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Transplante de pele: avaliacao do efeito imunossupressor de analogos da vitamina d3.

Processo: 96/10066-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 1997
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2000
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Carmen Tzanno Branco Martins
Beneficiário:Carmen Tzanno Branco Martins
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):97/04956-7 - Transplante de pele: avaliação do efeito imunossupressor da vitamina D, BP.TT
Assunto(s):Moléculas de adesão celular  Tolerância imunológica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analogos Da Vitamina D3 | Marcadores De Superficie Celul | Moleculas De Adesao | Tolerancia Imunologica

Resumo

A ação da vitamina D através de receptores de superfície específicos (VDR) presentes nas células do sistema imune resulta num efeito supressor sobre a atividade de macrófagos, monócitos e linfócitose numa diminuição da atividade citotóxica natural de células T. A ação sobre os linfócitos B parece ser secundária ao efeito imunorregulador sobre as outras células. Estudos em modelos de transplante experimental de órgãos demonstraram que a vitamina D3 prolonga a sobrevida do enxerto (1,2,3). Recentemente, alguns análogos farmacológicos da vitamina D3 têm demonstrado exercer efeitos imunossupressivos in vivo, prolongando a sobrevida de enxertos de pele em animais (4,5) sem a hipercalcêmica observada após administração do calcitriol. O efeito potencializado observado quando se associa a vitamina D a outras drogas imunossupressoras como a ciclosporina A, o FK506 e a rapamicina (6) faz da vitamina D uma droga com potencial efeito imunossupressor na prática clinica, candidata a participar dos esquemas terapêuticos utilizados em transplantes, como droga adicional ou substitutiva. Na literatura, existem inúmeros trabalhos sobre efeitos da vitamina D em compartimentos do sistema imune e sobre o aumento da sobrevida de enxertos, entretanto não temos conhecimento de estudos realizados em modelos de transplante experimental com ênfase na avaliação das alterações imunológicas induzidas pela administração da droga. Acreditamos que o estudo mais detalhado da expressão de marcadores de superfície celular induzida pela vitamina D em amostras de sangue e baço dos animais e imuno-histoquímica do aloenxerto de pele do receptor (expressão de antígenos de histocompatibilidade classe II), com ênfase ao estudo das moléculas de adesão, atividade citotóxica natural e ativação celular (cujo papel imunológico ainda não foi estabelecido em estudos anteriores com vitamina D e modelos de transplante experimental e/ou tolerância imunológica), contribuirão com a elucidação de mecanismos da ação imunomoduladora da vitamina D3. (AU)

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