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Quantificacao de filamentos de fungos e de materias estranhas em alguns produtos de frutas, comercializados em supermercados da capital de sao paulo.

Processo: 97/01339-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 1997
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 1999
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
Pesquisador responsável:Marlene Correia
Beneficiário:Marlene Correia
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fungos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fungos | Materias Estranhas | Metodos Haward

Resumo

O desenvolvimento tecnológico das indústrias alimentícias possibilitou a atualização da Legislação Brasileira quanto à produção e comercialização de alimentos, através v da Portaria nº 1.428, de 1993, do Ministério da Saúde, que passou a exigir a utilização de programas de Boas Práticas de Produção, de Armazenamento e de Análise de Riscos e Pontos Críticos de Controle, visando uma melhor qualidade dos produtos alimentícios e, conseqüentemente, a proteção da saúde do consumidor. Essas alterações deveriam ser acompanhadas de modernização da legislação bromatológica mas que, quanto ao parâmetro microscópico, não ocorreu. Os padrões de identidade e qualidade para doce em pasta, geléia, e fruta em conserva são regidos pela Resolução Federal nº 12 de 1978 e pelo Decreto Estadual nº 12.486 de 1978, seguindo-se a estes apenas três Resoluções como complementação. De acordo com a referida Legislação, os produtos de frutas mencionados não poderão apresentar contaminantes como matéria terrosa, fungos e matérias estranhas de origem biológica (parasitos, insetos e larvas) o que dificilmente ocorre, principalmente pela condições climáticas do País, que favorecem o desenvolvimento desses organismos. Atualmente, a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), através da COTAL, demonstra interesse na atualização da Legislação. No entanto, é necessário, inicialmente, a padronização da metodologia analítica para esses produtos, com relação à quantificação de filamentos de fungos e ao isolamento de matérias estranhas para em seguida serem analisadas amostras de doces em pasta, geléias, e frutas em conserva, em número representativo, para proposta de níveis de tolerância, que deverão ser baseados no risco à saúde do consumidor. Além disso, como após o isolamento do inseto e fragmento, na análise microscópica, a sua classificação quanto à ordem, gênero ou espécie poderia indicar se a contaminação do produto foi proveniente de praga da matéria prima (fruta) ou decorrente de más condições de higiene durante o processamento, a elaboração de um atlas contendo a classificação dos principais insetos (e seus fragmentos) que ocorrem em produtos industrializados de frutas será um valioso auxiliar que abreviará o trabalho do analista. Portanto, torna-se imprescindível a realização de uma pesquisa abrangente, que padronize metodologias analíticas, dê subsídios para avaliação da realidade atual das condições de higiene dos produtos de frutas e auxilie na identificação e classificação de matérias estranhas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
LIETTI‚ SM; NOVAES‚ SF. New Higgs interactions in ZZ [gamma] and Z [gamma][gamma] production. Physics Letters B, v. 416, n. 3-4, p. 441-446, . (97/01339-7)