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Determinacao de prolina e poliaminas em especies nativas de cerrado.

Processo: 97/05203-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1997
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 1999
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
Pesquisador responsável:Terezinha de Fátima Fumis
Beneficiário:Terezinha de Fátima Fumis
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Escassez de água  Prolina  Poliaminas  Cerrado 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cerrado | Deficit Hidrico | Poliaminas | Prolina

Resumo

A vegetação do cerrado, tem sido alvo dos ecologistas e fisiologistas há vários anos, particularmente no tocante as relações hídricas dessa vegetação (FERRI, 1961; FERRI & COUTINHO, 1958; GRISI, 1971 e EITEN, 1978). O cerrado a exemplo dos outros tipos de vegetação brasileira tanto no estado de São Paulo como em todas as áreas de sua ocorrência, vem sendo gradativamente devastado, sem que seus aspectos ecológicos e fisiológicos tenham sido estudados. As plantas, quando expostas a diversos tipos de estresses ambientais, podem apresentar acumulação de determinados compostos. As poliaminas e a prolina, são acumuladas nas folhas das plantas em vários tipos de estresses, notadamente ao hídrico. A capacidade de acumular poliaminas e prolina, observada durante o déficit hídrico, tem sido associada com a tolerância das plantas a essa condição desfavorável, podendo representar um mecanismo, regulando a perda de água, devido ao aumento da osmolaridade intracelular. No entanto, não existem dados na literatura se ocorrem variações destes compostos nas plantas do cerrado. O experimento será conduzido em uma área de cerrado, preservado, pertencente ao Campus da UNESP/Bauru - SP. Serão estudadas três espécies arbóreas bastantes freqüentes da região: Caryocar brasiliense Camb. (Cayocaraceae); Qualea grandiflora Mart. (Vochysiaceae) e Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae). Nestas plantas serão coletadas as folhas na região mediana da copa, utilizando-se folhas de bom aspecto, madura, não senescentes e localizadas numa mesma direção em relação ao sol. As coletas serão realizadas mensalmente, constando de três repetições, durante um período de 24 meses. Parâmetros a serem avaliados: teor de água no solo, determinado pelo método gravimétrico descrito por KLAR (1984); bioquímicos: poliaminas determinadas pelo método de HPLC (FLORES & GALSTON, 1982) e prolina (métodos de BATES et al., 1973, modificado por TORELLO & RICE, 1986) e fisiológicos: teor relativo de água (BARRS, 1968) e índice refratométrico (KLAR, 1984). Portanto, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma contribuição aos estudos ecofisiológicos da vegetação do cerrado, analisando a existência de possíveis mecanismos de adaptações ou indicadores de estresse, através das variações de poliaminas e prolina e de alguns parâmetros fisiológicos em três espécies de plantas do cerrado. (AU)

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