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Introdução da resistência a pragas e moléstias das uvas muscadínias em cultivares comerciais de videira e seu potencial de cultivo em São Paulo

Processo: 92/00544-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1992
Data de Término da vigência: 30 de abril de 1997
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Celso Valdevino Pommer
Beneficiário:Celso Valdevino Pommer
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):94/00380-5 - Microprogramação in vitro de cultivares de Vitis rotundifolia e resgate de seus híbridos interespecíficos pela cultura de embriões imaturos, BP.AP
Assunto(s):Resistência genética vegetal  Hibridação vegetal  Uva  Vitis rotundifolia  Viticultura  Porta-enxertos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hibridacao | Muscadinias | Porta-Enxertos | Resgate De Embrioes | Resistencia A Patogenos | Videira

Resumo

A principal fonte de resistência a fatores bióticos na videira encontra-se nas espécies Vitis rotundifolia, cujos frutos e plantas são conhecidos como Uvas Muscadínias. Entretanto, devido ao seu diferente número de cromossomos, os cruzamentos interespecíficos são difíceis ou, quando ocorrem, quase sempre geram híbridos estéreis. Um dos objetivos do projeto foi encontrar metodologia que pudesse superar os fenômenos aí envolvidos. Outro objetivo foi o de superar a dificuldade de propagação in vivo das Muscadínias, além de estabelecer protocolo para o cultivo in vitro. A identificação, em nível cromossômico e molecular, dos possíveis híbridos obtidos também foi alvo dos estudos efetuados. Finalmente, graças às qualidades intrínsecas das Muscadínias, procurou-se avaliar seu desenvolvimento em áreas onde videiras comuns não podem ser cultivadas em São Paulo. Resultados: I - estudos básicos da espécie Vitis rotundifolia: a multiplicação de Vitis rotundifolia in vitro é muito difícil, porém o desenvolvimento dos experimentos permitiu acumular conhecimentos básicos para os próximos passos. Por outro, conseguiu-se sucesso na multiplicação in vivo, com o estabelecimento de protocolo simples. II - desenvolvimento de metodologia para caracterização de progenitores e híbridos: os pesquisadores das áreas básicas de citologia e genética molecular envolvidos no projeto, desenvolveram a metodologia inicial que já atingiu nível muito satisfatório para a finalidade. III -efetuar cruzamento entre Vitis rotundifolia e outras Vitis: cerca de 50 cruzamentos foram efetivados. A técnica de resgate de embrião, em uso cotidiano, não foi efetiva. Entretanto, três híbridos foram conseguidos. IV - estudar o comportamento das Muscadínias e híbridos: a implantação de pequenos lotes experimentais, inclusive com novos genótipos introduzidos, tem permitido o acesso dos pesquisadores e técnicos de apoio a esse material; até o momento foi acompanhado o desenvolvimento vegetativo. A sanidade do material, com ênfase à antracnose e ao míldio, tem-se mostrado excelente. (AU)

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