Busca avançada
Ano de início
Entree

Pesquisa de novos fatores de virulencia em amostras de escherichia coli enterotoxigenica, sua relacao com sorotipos e fenotipos toxigenicos.

Processo: 97/11284-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 1998
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2000
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Beatriz Ernestina Cabilio Guth
Beneficiário:Beatriz Ernestina Cabilio Guth
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diarreia  Aderência  Fatores de virulência  Toxinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aderencia | Diarreia | Escherichia Coli Enterotoxigen | Fatores De Colonizacao | Toxinas

Resumo

Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) constitui uma causa importante de diarréia em crianças e adultos, principalmente em países em desenvolvimento; sendo também o agente causal mais freqüentemente associado à chamada diarréia dos viajantes que aflige geralmente turistas estrangeiros que viajam para regiões de baixa salubridade. Embora a presença de enterotoxinas e fatores de colonização (CFAs) definam a virulência de amostras de ETEC, recentemente novas estruturas de superfície e toxinas têm sido descritas neste grupo de bactérias . Uma estreita associação entre sorotipo, fenótipo toxigênico e tipo de CFA tem sido demonstrada, porém existem ainda muitos sorotipos de ETEC onde nenhum tipo de fator de aderência foi descrito. Os trabalhos realizados em nosso meio, até então, se restringiram à pesquisa dos principais CFAs, como CFA/I, CFA/II e CFA/IV e das enterotoxinas termolábeís (LT-I, LT-II) e termoestáveis (ST-I, ST-II). Desconhecemos, portanto, a ocorrência de algumas outras estruturas de superfície descritas em ETEC como PCFO159, CS7, CS17, PCFO166, PCFO20, e Longus, bem como da enterotoxina termoestável 1 (EAST1), descrita inicialmente em amostras de E. coli enteroagregativa. Não existem, também, estudos sobre a prevalência destes tipos de CFAs ou PCFs em amostras de ETEC produtoras das toxinas ST-II ou LT-II. Além disso, alguns tipos de adesinas relacionadas a amostras de E. coli pertencentes a outras categorias patogênicas, que aderem às células epiteliais em padrões difuso ou agregativo têm sido identificados porém, a sua ocorrência em ETEC não é conhecida. Ao final deste estudo espera-se conhecer de forma mais completa o repertório de virulência de amostras de ETEC isoladas em nosso meio. Tais resultados serão importantes para uma melhor compreensão da epidemiologia de ETEC, bem como poderão auxiliar a idealização de futuros projetos vacinais. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)