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Diversidade alélica e reconhecimento imune da proteína principal da superfície de merozoitos (MSP-1) de Plasmodium falciparum na Amazônia Brasileira

Processo: 97/14532-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1998
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2000
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Marcelo Urbano Ferreira
Beneficiário:Marcelo Urbano Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Plasmodium falciparum  Epidemiologia molecular  Vacinas  Malária 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversidade Antigenica | Epidemiologia Molecular | Malaria | Plasmodium Falciparum | Vacina

Resumo

Considera-se atualmente a proteína principal de merozoitos (merozoite surface protein-1 ou MSP-1) de Plasmodium falciparum um dos principais antígenos de fase assexuada sangüínea, mas seu extenso polimorfismo pode comprometer seu uso em vacinas antimaláricas. Este projeto destina-se a examinar padrões de diversidade alélica do gene que codifica a MSP-1 em isolados colhidos ao longo de doze anos de pacientes sintomáticos provenientes de diferentes localidades situadas em uma área hipoendêmica de malária, a Amazônia brasileira. A estratégia empregada para este fim consiste em amplificar fragmentos dos blocos variáveis 2, 4a, 4b e 6 ou 10 desse gene de cópia única através da reação em cadeia da polimerize (PCR). Definem-se vinte e quatro tipos principais de MSP-1 como combinações únicas de formas alélicas em cada bloco variável. Além disso, a micro-heterogeneidade de seqüência da região conservada C-terminal da MSP-1, o principal alvo para o desenvolvimento de vacinas, será avaliada através de seqüenciamento direto de produtos de PCR em isolados provenientes desta região. Propõe-se recentemente que os anticorpos citofilicos de subclasses IgG1 e lgG3 de alta avidez sejam essenciais em mecanismos de proteção naturalmente adquirida contra estágios assexuados sangüíneos de P. falciparum dependentes de monócitos e macrófagos. Este projeto objetiva também comparar perfis de subclasses de IgG em anticorpos naturalmente adquiridos contra domínios amino-terminais conservados e variáveis da MSP-1 em pacientes amazônicos semi-imunes. Obtiveram-se amostras séricas desses pacientes durante um episódio malárico agudo e sintomático por P. falciparum e em alguns casos uma segunda amostra foi colhida dois meses depois de receberem tratamento eficaz, na ausência de recrudescência ou reinfecção. Os resultados serão discutidos em relação ao possível uso de peptídeos derivados da MSP-1 em vacinas antimaláricas. (AU)

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