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Distribuicao de genes polimorficos responsaveis pela ativacao e destoxificacao de xenobioticos na populacao brasileira.

Processo: 98/01376-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 1998
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2001
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese
Pesquisador responsável:Nívea Dulce Tedeschi Conforti Froes
Beneficiário:Nívea Dulce Tedeschi Conforti Froes
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Predisposição genética para doença  Polimorfismo genético  Neoplasias 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancer | Polimorfismo | Predisposicao Genetica

Resumo

A epidemiologia molecular constitui campo emergente, já que,.refere-se à predição dos riscos do câncer, permitindo a identificação precoce de subpopulações com diferentes sensibilidades à exposição carcinogênica. Para tanto, faz-se necessário o uso de marcadores biológicos como "indicadores sinalizando eventos em amostras ou sistemas biológicos". Dentre os marcadores, os de susceptibilidade são particularmente relevantes na determinação da predisposição herdada ao risco de efeitos adversos resultantes da ação de agentes químicos ambientais. O princípio desse marcador está na diferença interindividual que confere sensibilidade ou resistência às doenças induzidas pelo ambiente. Encontra-se estabelecida a existência de considerável variação na população humana quanto à produção de enzimas que ativam a formação de metabólitos eletrofílicos que têm ligação covalente com o DNA ou que catalisam a destoxificação de carcinógenos químicos. Os distúrbios no balanço entre ativação e destoxificação podem, portanto, explicar as variações individuais em resposta à exposição carcinogênica. Assim, alguns indivíduos podem apresentar risco significativamente maior de desenvolver o câncer quimicamente induzido, em comparação à média populacional devido às diferenças expressivas nos processos de ativação e destoxificação. A maquinaria de metabolização xenobiótica possui dois tipos de enzimas: as de metabolismo oxidativo que participam da Fase I, ou seja, fase que se caracteriza pelas reações de ativação metabólica e as enzimas de conjugação da Fase II, onde ocorrem os processos de destoxificação ou inativação metabólica. Muitos compostos são convertidos a metabólitos eletrofílicos reativos pela enzimas oxidativas da Fase I, que são principalmente enzimas pertencentes à super família do citocromo P-450 (CYPs). As enzimas conjugadas da Fase II, como as glutatião-S-transferases (GST), UDP-glucoroniltransferases e N-acetiltransferases (NAT), agem como enzimas inativadoras. O presente trabalho tem como objetivo a identificação do polimorfismo constitucional na população brasileira para os genes do citocromo P450 e das glutatião-S-transferases, através da técnica da reação em cadeia da polimerize, por considerar ser esse um passo inicial na estimativa de riscos de subgrupos da população brasileira a agentes xenobióticos, aos quais ela vem sendo exposta quer ambiental ou ocupacionalmente. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ROSSIT‚ A.R.B.; CABRAL‚ I.R.; HACKEL‚ C.; DA SILVA‚ R.C.; FROES‚ N.D.T.; ABDEL-RAHMAN‚ S.Z.. Polymorphisms in the DNA repair gene XRCC1 and susceptibility to alcoholic liver cirrhosis in older Southeastern Brazilians. Cancer Letters, v. 180, n. 2, p. 173-182, . (98/01376-2)