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Alteracoes fisiologicas e bioquimicas da interacao cuscuta racemosa x malvaviscus arboreus.

Processo: 98/06409-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 1999
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2001
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Otto Jesu Crocomo
Beneficiário:Otto Jesu Crocomo
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Isoenzimas  Peroxidase  Macronutrientes  Cuscuta 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cuscuta | Hospedeiro-Parasita | Isoenzimas | Macronutrientes | Malvaviscus | Peroxidase

Resumo

Cuscuta racemosa Mart. é uma planta perene, parasita, do gênero Cuscuta da família Cuscutácea, as quais são trepadeiras herbáceas que possuem caules filiformes e delicados, afílicas ou possuem poucas folhas reduzidas. São incapazes de executar fotossíntese, sendo assim vivem à custa da planta hospedeira e para isto desenvolvem órgãos especiais denominados haustórios, reproduzindo-se através das sementes. Devido a sua interação com a planta hospedeira este parasita a reveste com um amplo manto de filamentos de coloração dourada, permanecendo assim até que a planta hospedeira lhe forneça nutrientes suficientes à sua sobrevivência. Há uma drenagem severa de nutrientes da planta hospedeira para o parasita, indicando que o parasita afeta fortemente a concentração de íons nas células do hospedeiro. Ocorre também alteração metabólica correlacionada com mudanças na atividade de enzimas chaves para o metabolismo tanto primário como secundário, associados aos mecanismos de defesa do hospedeiro contra o patógeno. Em virtude deste fato a peroxidase (EC 1.11.1.7), presente nos tecidos das plantas, participa de diversos processos fisiológicos de grande interesse e freqüentemente tem sido correlacionada por diversos autores a respostas de resistência ou suscetibilidade em patossistemas. Estudos preliminares realizados nos nossos laboratórios sobre a interação parasitária ente Cuscuta e Malvaviscus demonstraram que em todas as fases foi constatada a interferência do parasita no desenvolvimento fisiológico e bioquímico do hospedeiro. As plantas parasitadas apresentavam-se visualmente menores, possuindo teores de proteína alterados sendo, em algumas fases, maiores do que nas plantas controle. Quando extratos do hospedeiro e da Cuscuta foram analisados quanto às isoenzimas de peroxidase, observaram-se variações no número e intensidade de coloração das suas bandas. (AU)

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