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Distribuicao da pressao arterial numa populacao de asmaticos: associacao com gravidade e influencias do tratamento.

Processo: 99/08151-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2000
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2003
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Maria do Patrocínio Tenório Nunes
Beneficiário:Maria do Patrocínio Tenório Nunes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Asma  Pressão sanguínea  Sistema nervoso autônomo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Asma | Pressao Arterial | Sistema Nervoso Autonomo

Resumo

Este é um estudo prospectivo, que tem como objetivo avaliar a distribuição da pressão arterial (PA) em asmáticos e não asmáticos; identificar as associações entre a gravidade da asma e alteração da PA e analisar influências do tratamento da asma sobre a PA em asmáticos. Para tanto, utilizaremos o método de monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), relacionando com os dados da espirometria e da avaliação clínica; comparando asmáticos (n=180) com não asmáticos (n=60). A asma é uma doença inflamatória crônica de vias aéreas na qual há participação de várias células como mastócitos, eosinófilos, linfócitos T, macrófagos, neutrófilos e células epiteliais e seus elementos. Em indivíduos susceptíveis, esta inflamação causa episódios recorrentes de sibilos, dispnéia, desconforto torácico e tosse, principalmente à noite e de madrugada. Esses sintomas estão geralmente associados à limitação variável e difusa do fluxo de ar, reversível espontaneamente ou com o tratamento. A inflamação também causa um aumento da responsividade brônquica a uma variedade de estímulos. A asma afeta mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, em sua maioria jovens. Sua prevalência varia consideravelmente, com regiões apresentando índices de 0%, como na Nova Guiné e zona rural da Gâmbia, e outras regiões com valores superiores a 30%, como na Ilha Carolina e Austrália. Aproximadamente 12 milhões de pessoas (cerca de 5%) sofrem de asma nos EUA, com enormes gastos em consultas, internações e tratamento. Vários trabalhos sugerem uma alteração autonômica nos pacientes asmáticos e a partir desses estudos questionou-se ser este um possível fator causa da asma. Esses estudos convergem para uma possível disautonomia na asma, tendo sido conflitantes quanto aos aspectos autonômicos envolvidos. A suspeita de que uma disfunção dos sistemas simpático e parassimpático estivesse implicada na fisiopatologia da asma foi levantada na década de 60 por Zentivani, originando uma série de estudos nessa linha. Sua teoria inicial era de que haveria um predomínio α-adrenérgico sobre o sistema ß-adrenérgico no pulmão, facilitando episódios de broncoconstrição. Nessas três décadas, diversos estudos baseados (AU)

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