Busca avançada
Ano de início
Entree

O rádio no Aquífero Guarani

Processo: 99/10991-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2000
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2002
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Daniel Marcos Bonotto
Beneficiário:Daniel Marcos Bonotto
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):00/04158-8 - O rádio no Aquífero Guarani, BP.TT
Assunto(s):Hidrogeoquímica  Águas subterrâneas  Aquíferos  Radionuclídeo  Rádio (metais alcalinos terrosos)  Qualidade da água 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aguas Subterraneas | Aquifero Guarani | Bacia Do Parana | Dissolucao | Qualidade | Radio

Resumo

O rádio é o elemento químico de número atômico 88 e massa atômica 226,05, descoberto em 1898 por Marie e Pierre Curie que o isolaram de pechblenda. Pertence ao grupo IIA da Tabela Periódica, o dos metais alcalino-terrosos, sendo sua configuração eletrônica 7s2. Ocorre na forma de cerca de 25 diferentes isótopos, todos eles instáveis e com números de massa variando entre 206 e 230. Destes, somente quatro ocorrem naturalmente nas séries de decaimento radioativo: o 226Ra (meia-vida de 1622 anos) na série do urânio, o 223Ra (meia-vida de 11,2 dias) na série do actínio, o Ra (meia-vida de 6,7 anos) e o Ra (meia-vida de 3,64 dias), ambos na série do tório. O 226Ra e o 228Ra costumam ser considerados os mais importantes isótopos de rádio de ocorrência natural, devido as suas longas meias-vidas relativamente à dos demais isótopos e a abundância natural dos nuclídeos que os antecedem nas séries de decaimento do urânio e tório. Do ponto de vista da saúde humana, os isótopos de rádio são extremamente tóxicos, uma vez que se ingeridos durante prolongados períodos de tempo chegam a liberar intensas doses de radiação para os ossos, onde tendem a se acumular. Por ser um emissor alfa, o 226Ra apresenta um alto grau de radio toxicidade, com grande potencial de produzir dano biológico. O presente trabalho visa avaliar o comportamento geoquímico do rádio no aqüífero Guarani, pois estudos prévios envolvendo a presença de radônio dissolvido apontam para a necessidade de uma investigação sistemática sobre a presença de rádio nas águas. Isto porque o imenso potencial hídrico desse reservatório necessita ser conhecido em todos os seus aspectos, inclusive radiológicos, uma vez que as informações geradas podem também contribuir para uma adequada gestão deste precioso recurso. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)