Busca avançada
Ano de início
Entree

Regulacao de volume em celulas de melanoma murino -s-91.

Processo: 99/11403-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2000
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2006
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Celular
Pesquisador responsável:Luiz Carlos Salomão
Beneficiário:Luiz Carlos Salomão
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Canais iônicos  Melanoma  Cálcio 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Calcio | Canais Ionicos | Fluxo Osmotico | Melanoma | Regulacao De Volume | Transportadores

Resumo

O fenômeno de regulação de volume (RV), até onde se tem informação, é de ocorrência ubíqua. Em todas as células estudadas observou-se não apenas a capacidade de manter um determinado volume em condições regulares, como, também, quando submetidas a choques anisotônicos, ativar determinadas vias para o fluxo de solutos, gerando a força motriz para fluxos osmóticos necessários à RV. Quando as células são submetidas a choques hipotônicos, inicialmente ocorre um rápido aumento de volume (da ordem de segundos), dado pelo influxo de água, seguindo-se uma redução lenta de volume (da ordem de minutos), como conseqüência do efluxo de íons e de água. Este fenômeno é conhecido como RVD (regulatory volume decrease) ou redução regulatória de volume. Ao contrário, em meio hipertônico as células sofrem uma rápida redução no volume como conseqüência do efluxo de água, e um lento retorno aos valores iniciais, em decorrência do influxo de íons e de água. Neste caso o fenômeno é descrito como RVI (regulatory volume increase) ou seja, aumento regulatório de volume. Três são as vias para os fluxos de solutos: canais, bombas e transportadores. O movimento de água ocorre por difusão ou através de canais denominados de aquaporinas. Uma parte do presente projeto destina-se à investigação da participação da Na-K-ATPase, e de transportadores (simpórteres e antipórteres); outra parte refere-se à abordagem eletrofisiológica, visando à descrição de correntes e canais unitários durante a RV; outra, menciona a possibilidade de medidas diretas da pressão hidrostática intracelular durante choques hipotônicos; outra, finalmente, descreve a estratégia para a identificação do papel do cálcio nestes fenômenos. Alguns aspectos interessantes relacionados com o efeito de estresses osmóticos sobre a fisiologia celular têm chamado a atenção dos pesquisadores, recentemente: em condições de choques hipotônicos moderados o ritmo de proliferação celular pode ser aumentado, mas, quando a magnitude do estresse ultrapassa a capacidade de RV, pode ocorrer o desencadeamento de fenômenos apoptóticos. Pesquisas intensivas com um determinado tipo de célula tumoral são escassos, com exceção das células de Ehrlich. Mais escassas, ainda, são as pesquisas de RV em melanoma. Contudo, aparentemente, trata-se de um aspecto relevante da fisiologia celular a ser considerado. Em síntese, este projeto apresenta as diferentes abordagens que se pretende dar ao fenômeno de RV em uma célula tumoral, tendo como modelo as células de melanoma murino, linhagem S 91. Para a sua execução reúne-se, por ora, dois pós graduandos em nível de mestrado, os quais investigarão a participação de algumas vias de transporte de solutos envolvidos na RV, descritas no corpo do projeto, e um em nível de doutorado que examinará o papel do cálcio neste fenômenos. A abordagem eletrofisiológica, bem como as tentativas de medidas de pressão hidrostática intracelular estarão sob a responsabilidade direta do proponente do projeto em parceria com o Laboratório de Eletro fisiologia do ICB, sob a responsabilidade do Prof. Antônio C. Cassola. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)