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Tecnologia de usinagem com altas velocidades de corte

Resumo

A pesquisa em processos de fabricação com remoção de cavacos tem sua grande importância no fato de que estes representam a classe mais largamente empregada dentro da cadeia de fabricação de produtos no mundo moderno, representando mais de 15% do valor total de todos os produtos industrializados, quer sejam ou não mecânicos. Ganhos de produtividade nessa área, através de processos de usinagem com alta velocidade de corte certamente causarão significativo impacto econômico, aspecto já apontado por diversos trabalhos nacionais e internacionais [01, 02, 03, 04, 05]. Convencidas disso, algumas indústrias na Europa, Japão e Estados Unidos já começam a incorporar máquinas de usinagem com altas velocidades em seus sistemas produtivos. No Brasil também tem-se notícia de que algumas indústrias começam a adquirir as primeiras unidades, em geral grandes indústrias de autopeças para usinagem de matrizes de fojamento, e indústrias aeronáuticas para usinagem de ligas leves como alumínio. Sendo assim, o estudo dos processos de usinagem com altas velocidades de corte torna-se estratégico para o desenvolvimento tecnológico do país e das indústrias aqui instaladas, possibilitando a conquista ou manutenção da competitividade em nível internacional. Para isso, no entanto, é necessário um programa de médio/longo prazo para que a tecnologia possa ser plenamente desenvolvida e incorporada aos sistemas produtivos. Esse programa pode ser realizado pelos centros de pesquisas nas universidades paulistas, que possuam pessoal e instalações adequados para a pesquisa e assessoria as indústrias. O presente projeto objetiva o desenvolvimento da tecnologia de usinagem com altas velocidades de corte através de uma equipe de pesquisadores atuando em tradicionais centros de pesquisa em tecnologia de usinagem dentro do estado de São Paulo. A metodologia a ser empregada será a pesquisa experimental aplicada à solução de problemas práticos encontrados em ambiente industrial, desenvolvidas em conjunto com empresas industriais. O início das pesquisas nesse momento permitirá ao Brasil desenvolver essa tecnologia de fabricação mecânica em conjunto e ao mesmo tempo que outros países como EUA, Alemanha e Japão evitando o aparecimento de "gaps" tecnológicos no futuro. (AU)

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