Variabilidade climática na escala intrazonal no Hemisfério Sul com ênfase nas influências sobre a América do Sul e Sudeste do Brasil o comportamento do modelo de circulação global da atmosfera CPTEC/COLA

• Processo: 02/07424-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2003
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2005
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
• Pesquisador responsável: Iracema Fonseca de Albuquerque Cavalcanti
• Beneficiário: Iracema Fonseca de Albuquerque Cavalcanti
• Instituição Sede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
• Assunto(s): Circulação atmosférica Mudança climática Precipitação atmosférica América do Sul Brasil Região Sudeste
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anomalias De Precipitacao | Centros De Acao | Modelo De Circulacao Geral | Teleconexoes | Variabilidade Intrasazonal
• Publicação FAPESP: https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Contribuições...climáticas_81_109_110.pdf

Resumo

Tem sido observado, em resultados de previsão e simulação sazonal, que a região Sudeste do Brasil é a região com mais baixa previsibilidade do país. Essa é uma região de transição entre o regime tropical ao norte e o regime extratropical ao sul, afetada por sistemas sinóticos que podem ser resultado do modelo, ter diferentes comportamentos, não necessariamente iguais aos observados. Tem sido mostrada também, em alguns estudos observacionais, a influência de trens de onda de baixa frequência e da oscilação de 30 a 60 dias, sobre a região Sudeste do Brasil. Considerando que anomalias intrasazonais como bloqueios, oscilações de 30 a 60 dias e padrões de teleconexão de baixa frequência podem afetar o comportamento de sistemas sinóticos que atuam sobre o continente sul-americano, é importante saber se um modelo de circulação geral é capaz de reproduzir a variabilidade de baixa frequência que pode influenciar a alta frequência. A proposta deste trabalho é analisar a variabilidade atmosférica do hemisfério Sul, na escala intrazonal, simulada pelo MCGA Cptec/Cola, comparando com a variabilidade observada nessa escala e estabelecendo as dominâncias dos padrões para algumas faixas de frequência, elaborar índices associados aos padrões e teleconexão identificados. Espera-se que a comparação dos índices obtidos nas análises com os dados do modelo e dados observacionais e a verificação da influência de índices extremos nas condições atmosféricas sobre a América do Sul e Sudeste do Brasil possam contribuir para um melhor entendimento da ação da baixa frequência e do comportamento do modelo nessas regiões, visando a melhorar as previsões sazonais. (AU)