Acelerador de elétrons de uso industrial

• Processo: 00/13111-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2002
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física - Física Nuclear
• Pesquisador responsável: Jose Carlos Orsi Morel
• Beneficiário: Jose Carlos Orsi Morel
• Empresa: Metron - Física Aplicada & Instrumentação S/C Ltda
• Bolsa(s) vinculada(s): 01/10870-5 - Acelerador de elétrons de uso industrial, BP.PIPE
• Assunto(s): Acelerador de partículas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aceleradores De Particulas | Engenheria De Materiais | Modelamento Matematico | Novos Materiais | Optica Eletronica Extensa | Transferencia De Calor

Resumo

O presente projeto pretende construir um acelerador de elétrons de uso industrial para as áreas petroquímica, químico-farmacêutica, alimentícia e de tratamento de efluentes, com tecnologia moderna, desenvolvida nacionalmente, e que possibilite confiabilidade, redução de custos, minimização de impactos ambientais primários e secundários, além da disponibilização da tecnologia para o conjunto de pequenas e médias empresas, que hoje dela não desfrutam devido a sérias barreiras técnicas e comerciais. O uso de aceleradores de eletróns na indústria está bastante difundido nos países industrializados, porém apresenta dois graves problemas. O elevado custo dos equipamentos e de sua manutenção e a existência de poucos fornecedores. Além disso, os projetos das máquinas têm concepção antiga - a maioria das suas patentes data de 25 anos -, são pouco eficazes e consumem muita energia, o que tem dificultado a difusão da tecnologia no país. A base industrial nacional seria, portanto, fortemente beneficiada por uma disseminação ampla desta técnica, tanto do ponto de vista de economia de divisas e melhoria das condições ambientais quanto da ampliação das possibilidades de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais, como, por exemplo, as embalagens técnicas, a isolação de cabos elétricos para aplicações nas indústrias automobilística e aeronáutica e a cura de adesivos, vernizes e tintas sobre distintos substratos. A máquina proposta pretende gerar fluxos eletrônicos extensos, de alta corrente e de energia moderada. O empreendimento divide-se em três fases. A primeira trata do desenvolvimento de um modelo experimental de bancada, contendo os elementos fundamentais do projeto para a demonstração da viabilidade técnico-comercial. A segunda fase envolve a construção de um protótipo com todos os elementos do equipamento final e que possibilite a avaliação de sua operação em um ambiente industrial realista. A terceira fase será constituída essencialmente pela transferência da tecnologia gerada para uma base industrial contemplando a produção seriada dos itens desenvolvidos no presente projeto e o desenvolvimento de fornecedores nacionais para os seus itens acessórios. (AU)