Acao dos hormonios tiroideanos (t3 e t4) na hidrolise de nucleotideos no sistema cardiovascular e no sistema nervoso central.

• Processo: 03/06240-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2004
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2006
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
• Pesquisador responsável: Maria Luiza de Morais Barreto de Chaves
• Beneficiário: Maria Luiza de Morais Barreto de Chaves
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Adenosina Miócitos cardíacos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adenosina | Cardiomiocitos | Difosfoidrolase | Ecto-Nucleotidases | Sinaptossomas | 5-Ecto-Nucleotidase

Resumo

A adenosina e suas formas fosforiladas (ATP, ADP, e AMP), além das clássicas ações intracelulares, apresentam importantes papéis funcionais em diferentes tecidos. No meio extracelular, ATP ou ADP podem alcançar concentrações da ordem de nanomolar. Estas concentrações locais irão depender da atividade e densidade de enzimas catabólicas, ectonucleotidases, presentes nas próprias células e em células adjacentes. Ectonucleotidases capazes de hidrolisar ATP, ADP e AMP até à "formação da adenosina estão presentes no coração e no SNC e Periférico. No coração, o ATP e a adenosina extracelular têm efeito inotrópico e cronotrópico, influenciam a condução elétrica e vários processos metabólicos. A adenosina apresenta ainda importante efeito cardioprotetor após situações de isquemia cardíaca. Em relação ao SN, o ATP é hidrolisado até adenosina por uma cadeia enzimática que envolve uma ecto-ATP difosfoidrolase (apirase, CD39) e uma 5-nucieotidase (CD73). A adenosina atua como um neuromodulador inibidor endógeno, via inibição de liberação de neurotransmissores excitatórios. (AU)