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Participação de linfócitos B na resposta imune induzida por vacinas de DNA

Processo: 04/00396-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2004
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2007
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Arlete Aparecida Martins Coelho-Castelo
Beneficiário:Arlete Aparecida Martins Coelho-Castelo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Linfócitos B  Resposta imune  Vacinas de DNA 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apresentacao Antigenos | Hsp65 | Linfocitos B | Memoria | Resposta Imune | Vacina De Dna

Resumo

A despeito da eficácia das vacinas de DNA, pouco se conhece sobre os mecanismos que envolvem o caminho percorrido pelo DNA plasmideal até a geração de uma resposta imune protetora. Um dos aspectos mais fascinantes com relação às vacinas de DNA, refere-se ao mecanismo pelo qual um antígeno codificado por um determinado gene, contido nessa vacina, é processado e apresentado para o sistema imune. Muitas barreiras devem ser transpostas para que haja uma completa eficiência da transferência do gene para célula hospedeira, entre elas a membrana endossômica e o envelope nuclear. Do mesmo modo, os eventos que envolvem a apresentação do antígeno para subpopulações de linfócitos T CD8 e T CD4 também não estão totalmente elucidados.Durante o desenvolvimento do meu projeto de pós-doutoramento, relacionado com biodistribuição e o tráfego intracelular do plasmídeo pcDNA3-hsp65 (vacina gênica contra tuberculose), observamos que, 24 horas após a injeção intramuscular, o DNA plasmideal pode ser detectado em células CD 11 b+, CD 11 c+ e linfócitos B. A presença de DNA plasmideal em células CD11b+ e CD1lc+ já havia sido relatada por outros autores, no entanto essa foi a primeira observação de que linfócitos B podem capturar DNA plasmideal in vivo. Esse resultado também foi obtido quando utilizou-se outro vetor plasmideal (pEGFP-2C, que codifica a proteína fluorescente verde-GFP). Além disso, foi possível detectar a expressão da GFP em células B sugerindo que essas células possam participar como apresentadoras de antígenos no modelo de vacinas de DNA. Recentemente, alguns autores têm demonstrado que os linfócitos B estão envolvidos na modulação da manutenção de células CD8 de memória induzidas após a imunização com uma bactéria intracelular. Assim, o objetivo desse projeto será avaliar a participação de linfócitos B na indução e manutenção da resposta imune induzida por vacina de DNA. O entendimento do papel das células B na manutenção de memória imunológica pode contribuir para geração de vacinas mais eficiente e abrir novas perspectivas em terapia gênica. (AU)

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