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Papel da leptina no metabolismo de pacientes com diagnosticos de craniofaringeoma na infancia e na adolescencia.

Processo: 04/10217-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2004
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2006
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Nuvarte Setian
Beneficiário:Nuvarte Setian
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Craniofaringioma  Leptina  Infância  Adolescência  Metabolismo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adolescencia | Craniofaringioma | Deficiencia Do Crescimento | Infancia | Leptina | Metabolismo

Resumo

O craniofaringioma (CF) é o tumor da região selar mais comum na infância, e habitualmente leva a deficiências hormonais hipofisárias, principalmente do hormônio de crescimento (GH). Com freqüência, as crianças afetadas, apresentam redução da velocidade de crescimento e baixa estatura, mas após a ressecção do tumor, há relatos de pacientes que apresentam crescimento normal ou até aumentado mesmo sendo deficientes em somatotrofina. Os mecanismos deste evento não são claros, mas muitos autores relacionam o crescimento normal ou acelerado ao ganho de peso. Recentemente foram descritas relações diretas entre a leptina, o hormônio de crescimento e o índice de massa corpórea (IMC), que poderiam estar envolvidos nestes processos metabólicos. Nosso objetivo é avaliar o perfil da leptina dos pacientes portadores de CF, correlacionando-o com o 1MC, a velocidade de crescimento (VC) a deficiência de GH e a reposição do mesmo. Considerando que não há estudos avaliando o perfil da leptina nos pacientes com CF, fizemos um estudo piloto contendo 7 portadores de CF, com idade inferior a 18 anos ao diagnóstico, todos deficientes em GH. Calculamos o IMC e dosamos glicose, lípides, hormônios hipofisários basais, IGF-1, IGFBP-3, cortisol, leptina e insulina, pretendendo estabelecer relação entre estes valores. Dos resultados preliminares destes 7 pacientes e, embora entendendo que este número pequeno não possa receber tratamento estatístico, pudemos apontar algumas tendências: a leptina encontra-se alta em todos os pacientes, mesmo naqueles com peso normal e, a insulinemia basal é normal na maioria deles. Considerando que a leptina deva ter um papel relevante nas alterações metabólicas decorrentes da agressiva lesão provocada pelo tumor, e na ausência de publicações correlatas, entendemos que estudos neste sentido possam nos dar algumas respostas diante deste quadro de crescimento sem GH. (AU)

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