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Desenvolvimento de sistema de liberação controlada de fármacos para tratamento de glaucoma

Processo: 08/52332-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Jose Roberto Rogero
Beneficiário:Jose Roberto Rogero
Empresa:Ophatalmos S/A
Município: São Paulo
Bolsa(s) vinculada(s):09/06723-9 - Desenvolvimento de sistema de liberação controlada de fármacos para tratamento de glaucoma, BP.TT
Assunto(s):Hipertensão ocular  Pressão intraocular  Liberação controlada de fármacos  Fármacos  Glaucoma  Materiais compósitos de matriz polimérica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Glaucoma | Liberacao Controlada | Matriz Polimerica | Pressao Intraocular

Resumo

O glaucoma é causado por diferentes enfermidades que, na maioria dos casos, levam a um aumento da PIO (pressão intraocular). O aumento da pressão é causado por um bloqueio ao fluído no interior do olho e as células nervosas tornam-se comprimidas, o que as danifica, e eventualmente ate causa sua morte resultando em perda visual permanente. O diagnóstico e o tratamento precoce do glaucoma podem prevenir esta situação. O tratamento da doença é pelo uso diário constante e regular de colírios, para o resto da vida do paciente. No glaucoma crônico deve-se recorrer aos fármacos de menores efeitos adversos locais ou sistêmicos. Este grupo inclui bloqueadores adrenérgicos (timolol), análogos das prostaglandinas (latanoprost), inibidores tópicos da anidrase carbônica (brinzolamida), a pilocarpina e agonistas α2 (apraclonidina e brimonidina). Pode ainda recorrer-se à acetazolamida oral, com o mesmo mecanismo de ação da brinzolamida, mas com efeitos sistêmicos por vezes acentuados. Os β bloqueadores não específicos continuam sendo os mais baratos, com um custo anual por paciente de US$150,81 para formulações genéricas de maleato de timolol 0,5% e US$697,42 para uma formulação combinada. Os mais caros foram os medicamentos feitos com 0,15% de agonista α2, na ordem de US$873,98 por paciente por ano. Os análogos de prostaglandinas mostraram gastos da ordem de US$427,69 a US$577,72 por paciente por ano. Os inibidores de anidrase carbônica mostraram valores semelhantes aos das prostaglandinas. No Brasil calcula-se que a população alcançará cerca de 200 milhões de habitantes entre os anos 2012-2013. Destes, cerca de 70 milhões de habitantes com idade acima dos 40 anos, podendo significar mais de um milhão de casos de glaucoma no país. O projeto tem como objetivo desenvolver um sistema de encapsulamento de timolol e/ou outros princípios ativos em matrizes de silicone, para tratamento do glaucoma. A Ophthalmos pretende desenvolver, como alternativa aos colírios existentes sistemas de liberação controlada de fármacos. Serão introduzidas, várias inovações tecnológicas, tais como: as matrizes poliméricas em si, o formato (geometria), a área superficial, a taxa de liberação e até mesmo a forma de aplicação serão adequadas às necessidades e realidade da população brasileira. A inovação principal consiste no desenvolvimento de um sistema de liberação controlada do timolol com tempo de uso de no mínimo 90 dias. Uma vez estabelecida à inovação acima outros fármacos poderão ser incorporados. (AU)

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