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Mecanismos de tolerancia ao estresse por deficit hidrico em brachiaria brizantha.

Processo: 06/06836-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2007
Data de Término da vigência: 31 de março de 2010
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Pastagens e Forragicultura
Pesquisador responsável:Patricia Menezes Santos
Beneficiário:Patricia Menezes Santos
Instituição Sede: Embrapa Pecuária Sudeste. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse hídrico  Potencial hídrico  Fisiologia vegetal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alongamento Foliar | Avaliacao De Acessos | Braquiarao | Estresse Hidrico | Fisiologia Vegetal | Potencial Hidrico | Fisiologia de plantas forrageiras

Resumo

Na maioria das regiões, as plantas são freqüentemente sujeitas às condições de déficit hídrico. O conhecimento dos mecanismos fisiológicos de resposta às condições de estresse por déficit hídrico poderá auxiliar no desenvolvimento de gramíneas forrageiras mais eficientes no uso da água proporcionando menor estacionalidade de produção e redução necessidade de água por unidade de carne produzida. A Brachiaria brizantha é a gramínea forrageira mais plantada no Brasil atualmente. O objetivo deste projeto é determinar os mecanismos de resposta que conferem adaptação ao estresse por déficit hídrico em acessos de B. brizantha. Serão executadas duas ações: 1. Avaliação de acessos de Brachiaria brizantha em condições de estresse por déficit hídrico; 2. Mecanismos de resposta ao estresse por déficit hídrico em acessos de Brachiaria brizantha. O objetivo da Ação 1 é classificar 15 acessos de B. brizantha quanto ao grau de adaptação ao estresse por déficit hídrico. Serão conduzidos três experimentos consecutivos em casa-de-vegetação. No primeiro experimento serão avaliados cinco acessos de B. brizantha e nos dois experimentos seguintes serão avaliados cinco novos acessos mais os dois acessos que tiverem apresentado o melhor e o pior desempenho na etapa anterior. O delineamento experimental será de blocos completos ao acaso com arranjo fatorial 5x2 (cinco acessos e duas condições hídricas no experimento 1) ou 7x2 (sete acessos e duas condições hídricas nos experimentos 2 e 3) e quatro repetições. Após a completa expansão da sétima folha das plantas, a irrigação dos vasos do tratamento com estresse hídrico será suspendida, enquanto os vasos do tratamento testemunha (sem estresse hídrico) continuarão sendo irrigados até a capacidade de campo. A coleta final será feita quando as folhas mais velhas das plantas sob condições de estresse secarem. As seguintes variáveis serão avaliadas: potencial hídrico nas folhas; taxa de alongamento foliar; massa seca de lâminas foliares, de hastes + pseudo-hastes e de raízes; comprimento, largura máxima e área foliar. Durante a Ação 2, os acessos que apresentarem o melhor e o pior grau de adaptação ao déficit hídrico serão comparados para identificar os mecanismos de resposta da B. brizantha ao estresse hídrico. O delineamento experimental será em blocos completos ao acaso com arranjo em fatorial 2x2x4 com três repetições. Serão avaliados dois acessos sob duas condições de disponibilidade de água (com ou sem estresse). As coletas serão feitas quando o potencial hídrico da folha mais nova completamente expandida das plantas sob estresse apresentarem potencial hídrico de �1,0; -1,5; -2,0 e �2,5 MPa. Os acessos serão plantados em vasos de 1m de profundidade e 30 cm de diâmetro, montados utilizando-se tubos de PVC. Cinco e dez semanas após o plantio, as plantas serão cortadas a 10 cm de altura e adubadas com o equivalente a 40 kg N/ha. A irrigação dos vasos do tratamento com estresse será suspensa a partir de 15 dias após o segundo corte, quando começará a coleta de dados. Os vasos do tratamento testemunha (sem estresse) continuarão sendo irrigados de modo que a umidade atinja a capacidade de campo. As seguintes variáveis serão avaliadas: umidade do solo e disponibilidade de água às plantas; potencial hídrico nas folhas; taxa de alongamento foliar; potencial osmótico nas folhas; comprimento, largura máxima e área foliar; massa seca de lâminas foliares, de hastes + pseudo-hastes e de raízes. Os resultados esperados a partir desse projeto são: a classificação de 15 acessos de B. brizantha quanto ao grau de adaptação ao estresse por déficit hídrico; a determinação de mecanismos de resposta ao estresse por déficit hídrico que confiram maior adaptação aos acessos de B. brizantha e a capacitação de alunos de graduação e pós-graduação. (AU)

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