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Redefinindo a identidade familiar: trajetória de famílias após o diagnóstico de esquizofrenia

Processo: 07/04676-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Psiquiátrica
Pesquisador responsável:Sueli Aparecida Frari Galera
Beneficiário:Sueli Aparecida Frari Galera
Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Esquizofrenia  Família  Adaptação psicológica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adaptação | Enfermagem Psiquiátrica | esquizofrenia | familia | Enfermagem familiar

Resumo

As conseqüências emocionais, sociais, e financeiras que a esquizofrenia impõe para a pessoa doente tem efeitos significativos em suas famílias. Os estudos sobre o impacto da doença mental e as respostas da família têm se limitado a descrever os aspectos da vida que mais são afetados pela doença mental e as formas de enfrentamento familiar. Porém, ainda tem sido pouco estudado como se dá o processo percepção do impacto e enfrentamento familiar ao longo dos anos de convivência com a doença. Quando um membro da família recebe um diagnóstico de esquizofrenia a vida familiar sofre um impacto, comparado ao trauma vivido por vítimas de catástrofe. Após o impacto inicial, a família inicia um processo de adaptação visando manter um certo equilíbrio que propicie vantagens para a sobrevivência de todo o grupo. Nesta perspectiva, a família altera seu modo de funcionamento para se adaptar a uma nova condição: cuidar de um ente doente. Ela se organiza e se reorganiza continuamente, na tentativa de conciliar os cuidados do doente nas rotinas da família. As perguntas deste projeto de pesquisa giram em torno de: Quais as mudanças na trajetória familiar após o adoecimento?Essas mudanças alteram o conceito de identidade das famílias? Se sim, como as famílias expressam este novo conceito através do tempo? Quais termos utilizam para descrever esta nova identidade? Quando os termos são introduzidos? O objetivo é conhecer a trajetória familiar após o adoecimento e compreender a contribuição de eventos/momentos no conceito de identidade das famílias de portadores de esquizofrenia. A pesquisa apóia-se nos pressupostos do interacionismo simbólico, Teoria dos sistemas aplicada à família e no método biográfico interpretativo. A coleta de dados será realizada através de duas entrevistas com dois membros de famílias que estão convivendo com um portador de esquizofrenia em três momentos distintos: os primeiros cinco anos após o diagnóstico médico, o período dentre seis e dez anos de convivência e o período seguinte de onze a quinze anos de convivência. As famílias serão selecionadas a partir de três serviços abertos que atendem a população da região oeste da cidade de Ribeirão Preto. As entrevistas serão gravadas, transcritas e a analise consistirá em identificar trechos em que o entrevistado narra eventos, padrões de comportamento e temas. Em seguida os trechos serão datados, identificados e recortados das entrevistas. Os trechos recortados serão colocados juntos em ordem cronológica para destacar eventos, temas ou padrões. O conjunto de dado será interpretado seguindo a linha do tempo e construindo um diagrama iluminando pessoas, ambientes e modelos de interação presente na trajetória da vida familiar. (AU)

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