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Avaliacao das subpopulacoes de linfocitos tcd4+, tcd8+, e da razao cd4+/cd8+ na trans e pos terapia em caes com demodicidose juvenil generalizada.

Processo: 07/58607-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Larsson
Beneficiário:Carlos Eduardo Larsson
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Citometria de fluxo  Cães 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caes | Citometria De Fluxo | Demodicidose | Linfocitos Cd4+ Cd8+

Resumo

A demodicidose canina é uma das doenças mais freqüentes na rotina dermatológica e representa cerca de 40% das doenças cutâneas parasitárias do cão. Ocorre como conseqüência da multiplicação aberrante do ácaro comensal Demodex canis nos folículos pilosos. A patogenia da demodicidose ainda permanece pouco compreendida e envolve fatores genéticos, parasitários e imunológicos. Em uma análise ampla os trabalhos, realizados até o momento, demonstram que a resposta mediada por células é crucial na manutenção de um número reduzido de ácaros na pele, e que esta encontra-se suprimida na demodicidose, como é evidenciado pelos testes de estimulação "in vitro" de linfoblastogênese por mitógenos específicos de linfócitos T. Tal imunossupressão ocorre, possivelmente, em decorrência da existência de um fator imunossupressivo produzido ou induzido pelo ácaro associado á disfunção dos linfócitos T, a qual pode ser pode ser conseqüente ao desequilíbrio entre classes de linfócitos T auxiliares e inflamatórios. Além disso, o ácaro parece suscitar uma resposta por linfócitos T citotóxicos importante, capaz de acarretar danos teciduais, mas incapaz de eliminar o ácaro. A caracterização das subpopulações de linfócitos durante o decurso evolutivo da doença ainda permanece obscuro e pode ser uma ferramenta para definir o status imunológico do animal em relação a doença, propiciar um melhor entendimento da resposta imune suscitada pelo parasita, e por fim, auxiliaria o estabelecimento do prognóstico dos animais com demodicidose. A citometria de fluxo é uma técnica que se presta a este fim, já que permite fenotipar com segurança as diferentes subpopulações de linfócitos a partir do sangue periférico, evidenciando as modificações que distintas enfermidades podem causar. Assim, pretende-se delinear o perfil das subpopulações de linfócitos TCD4+, TCD8+ e da razão TCD4+TCD8+ durante o trans e pós terapia de animais com demodicidose juvenil generalizada naturalmente instalada, na tentativa de se identificar o "status" imunológico do animal, bem como a caracterização do mecanismo de resposta imune suscitada pelo acaro Demodex canis. (AU)

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