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Investigação da ocorrência de filariose na população ribeirinha do Rio Preto, Rondônia, Brasil

Processo: 07/00531-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Luís Marcelo Aranha Camargo
Beneficiário:Luís Marcelo Aranha Camargo
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Cledson de Lima Mercês Júnior ; Eliane Gabriel de Lima ; Francisco Neudo Rebouças Chaves ; Guilherme Maerschner Ogawa ; Idelvania Evangelista Custodio de Sousa ; Jansen Fernandes de Medeiros ; Juliana de Souza Almeida Aranha Camargo ; Kaluan de Oliveira Costa ; Luana Janaína Souza Vera ; Orlando dos Santos Silva ; Paulo Henrique Bonassa ; Ulysses Carvalho Barbosa ; Victor Py-Daniel
Assunto(s):Infectologia  Filariose  Mansonella ozzardi  Microfilaria  Rios  Rio Preto  Rondônia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | filariose | Mansonella ozzardi | mansonelose | Ribeirinho | Rondônia | Infectologia

Resumo

A ocorrência de Mansonella sp. em Rondônia e em grande parte da Amazônia é desconhecida. É uma parasitose que tem sua patogenicidade questionada ou pouco conhecida e transmitida por simulídeos (borrachudos) e, em algumas áreas, também é transmitida por ceratopogonídeos (mosquito pólvora). Esta filariose não se tem qualquer registro em Rondônia, muito embora estados vizinhos (Acre, Amazonas, Pará) e países próximos registrem a ocorrência da parasitose (Bolívia, Suriname, Peru). Sua patogenicidade é discutível. Acredita-se que a presença de microfilárias no sangue possa causar um quadro clínico febril inespecífico. Estudos mais recentes, em populações indígenas e ribeirinhas do Amazonas, por sua vez, evidenciaram possível envolvimento ocular em pacientes infectados com Mansonella ozzardi. O presente estudo visa, portanto, colaborar para preencher estas lacunas de informação, estudando a possível ocorrência de mansonelose em população ribeirinha de Rondônia, às margens do rio Machado (240 km de P Velho) na fronteira com o Amazonas. Metodologia: A população ribeirinha do rio Preto, às margens do rio Machado (50 famílias e 280 pessoas) serão acompanhadas por 12 meses. Neste período, a cada 2 meses serão realizadas capturas de vetores por 5 dias consecutivos (landing-capture). Os espécimes capturados serão identificados e dissecados para verificação da presença de formas filarióides. Inicialmente este procedimento ocorrerá no Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA) que capacitará pessoal do Instituto de Ciências Biomédicas 5 em Rondônia. Os moradores da localidade a punção digital confecção de gota espessa e esfregaço para a realização de hemoscopia para o encontro de micofilárias. Os portadores da doença serão tratados com ivermectina e acompanhados clinicamente. Os portadores de mansonelose serão submetidos a minucioso exame clínico e oftalmológico para melhor caracterização clínica da doença. Serão proposta medidas de controle e prevenção à luz dos conhecimentos disponíveis. (AU)

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