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Efeito da progesterona na inducao de morte de celulas beta pancreaticas - um modelo in vitro para estudo do diabetes gestacional.

Processo: 07/59756-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Anna Karenina Azevedo Martins
Beneficiário:Anna Karenina Azevedo Martins
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ácidos graxos  Técnicas in vitro  Progesterona  Estresse oxidativo  Diabetes gestacional 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidos Graxos | Diabetes Gestacional | Estresse Oxidativo | Modelo In Vitro | Progesterona | Rinm5F

Resumo

A gestação está associada a ajustes fisiológicos e anatômicos envolvidos na manutenção da homeostasia do organismo materno, como aumento da síntese e secreção de insulina e hiperplasia das ilhotas pancreáticas. Estudos realizados in vivo e in vitro já mostraram que os hormônios prolactina e lactogênico placentário induzem grande parte das alterações observadas na proliferação e função das ilhotas durante a gravidez. Entretanto, após o parto há uma diminuição progressiva na quantidade de células beta, como resultado da diminuição na taxa de replicação celular e aumento evidente na de apoptose. As vias e fatores envolvidos na sinalização de morte em células beta não estão totalmente elucidadas, mas sabe-se que a involução da massa de células beta coincide com os altos níveis de progesterona, observados já no segundo trimestre da gestação. Nesse período, também se dá o surgimento do diabetes gestacional, que afeta de 3 a 7% das gestantes e quando não tratado, pode ameaçar o bem estar da mãe e do feto. Os efeitos diabetogênicos da progesterona na gestação são, até o momento, explicados pelo aumento da resistência à insulina, especialmente no músculo esquelético e tecido adiposo. Contudo, como receptores de progesterona são expressos em células beta, sugere-se a possibilidade desse hormônio exercer efeitos diretos sobre a função, proliferação e morte dessas células. Considerando a baixa expressão gênica e atividade das principais enzimas antioxidantes em células beta e o fato de que espécies reativas do oxigênio podem participar na regulação da apoptose, os objetivos desse trabalho são investigar os efeitos da progesterona na indução de morte (apoptose ou necrose) de células beta e verificar o possível papel do estresse oxidativo. O entendimento dos mecanismos envolvidos na morte dessas células poderá possibilitar o desenvolvimento de novas estratégias para tratamento do diabetes gestacional. (AU)

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