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Leishmaniose felina e sua associação com imunodeficiência viral, leucemia viral e toxoplasmose em gatos do município de Araçatuba-SP

Processo: 09/52333-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Mary Marcondes
Beneficiário:Mary Marcondes
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmaniose  Toxoplasmose  Toxoplasma gondii  Vírus da leucemia felina  Gatos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gatos | Leishmania Sp | Toxoplasma Gondii | Virus Da Leucemia Felina

Resumo

A leishmaniose visceral é uma zoonose cosmopolita. Esta enfermidade é endêmica nos cinco continentes, em 88 países, sendo que uma população de 350 milhões encontra-se em área de risco. Na América Latina, a leishmaniose visceral faz-se presente em 12 países, e 90% dos casos ocorrem no Brasil. O cão é considerado principal reservatório da doença, contudo, existem vários relatos da ocorrência de leishmaniose em felinos, no entanto, a literatura é escassa a despeito de sua pesquisa em associação às importantes enfermidades infecciosas, tais como a leucemia viral felina, imunodeficiência felina e toxoplasmose em populações de gatos em áreas endêmicas para leishmaniose. Desta forma, o presente estudo objetiva verificar a possível ocorrência da leishmaniose e a coinfecção com o vírus da leucemia felina (FeLV), o vírus da imunodefíciência felina (FIV) e Toxoplasma gondii, bem como determinar a espécie de leishmania envolvida. Para tanto, serão utilizados gatos coletados no período compreendido entre agosto de 2009 e julho de 2010 (estimando um total mínimo de 300 animais), adultos, independente do sexo, sintomáticos ou não. Será colhido sangue para detecção de anticorpos anti-Leishmania sp. por meio da técnica ELISA e, realizado citologia aspirativa por agulha fina (CAPAF) de linfonodos poplíteos e medula óssea, os quais serão avaliados microscopicamente para a presença de formas amastigotas de Leishmania sp. Nos animais parasitologicamente positivos, será feito um macerado de órgão (medula óssea ou linfonodo), o qual será inoculado por via intraperitoneal em hamsters. Caso desenvolva sintomas de leishmaniose, eles serão submetidos à eutanásia e fragmentos de órgãos ou de lesões de pele serão cultivados em meio RPMI e Schneider, com o objetivo de determinar a espécie de leishmania envolvida. O soro dos animais será testado ainda para a presença de anticorpos anti-vírus da leucemia felina, da imunodeficiência felina e anti-Toxoplasma sp. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SOBRINHO‚ L.S.V.; VIDES‚ J.P.; BRAGA‚ E.T.; AMÉLIA‚ A.; GOMES‚ D.; ROSSI‚ C.N.; MARCONDES‚ M.. Sorofrequência de infecção pelo vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina em gatos do município de Araçatuba‚ São Paulo. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 48, n. 5, p. 378-383, . (09/52333-8)