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Estudo das bases moleculares para Cutis Laxa Autossômica Recessiva tipo II

Processo: 09/17503-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Steiner
Beneficiário:Carlos Eduardo Steiner
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Genética molecular  Expressão gênica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atp6V0A2 | Cutis Laxa tipo II | expressão gênica | Pycr1 | Scyl1Bp1 | Genética Molecular

Resumo

Cutis laxa é um distúrbio raro do tecido conjuntivo em que a pele perde sua firmeza, cedendo excessivamente e conferindo ao indivíduo um aspecto envelhecido. Dentre as formas geneticamente determinadas, há uma de herança autossômica dominante, uma de herança ligada ao X e três de herança autossômica recessiva. Sugere-se que cutis laxa autossômica recessiva tipo II seja a mesma entidade descrita com as denominações de "síndrome da pele enrugada" e gerodermia osteodisplástica. Tal confusão quanto à nomenclatura é, em parte, causada pelo conhecimento limitado de suas bases biológicas. Nesse sentido, recentemente foi descrito que indivíduos com cutis laxa autossômica recessiva tipo II apresentam mutações nos genes ATP6V0A2, sendo que mutações semelhantes também foram encontradas em indivíduos com "síndrome da pele enrugada". Curiosamente, indivíduos fenotipicamente semelhantes não apresentam mutações neste mesmo gene. Mutações no gene SCYL1BP1 foram associadas a indivíduos com gerodermia osteodisplástica, gene altamente expresso na pele e osteoblastos. Em seguida, alterações no gene PYCR1 foram detectadas em indivíduos com fenótipo característico de "síndrome da pele enrugada" e gerodermia osteodisplástica, sendo que tal gene codifica uma enzima envolvida no metabolismo da prolina localizada nas mitocôndrias. Há, entretanto, indivíduos com essas condições que não apresentam mutações nos genes descritos, sugerindo que a heterogeneidade genética pode ser maior do que a identificada até o momento. Deste modo, esses genes justificam parte, mas não a totalidade dos indivíduos com cutis laxa autossômica recessiva tipo II. O presente estudo visa investigar se os genes ATP6V0A2, SCYL1BP1 e PYCR1 podem estar relacionados com o quadro de cutis laxa autossômica recessiva tipo II em três famílias não relacionadas através da triagem de mutações e propõe de maneira inédita, identificar possíveis novos genes candidatos para esta doença, através da expressão gênica de larga escala. (AU)

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