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Sindromes de defesa contra herbivoria em comunidade vegetal de cerrado: filogenia e distribuicao especial.

Processo: 08/51120-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2008
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Marco Antônio Portugal Luttembarck Batalha
Beneficiário:Marco Antônio Portugal Luttembarck Batalha
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Distribuição espacial  Animais herbívoros  Savana  Cerrado  Filogenia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cerrado | Distribuicao Espacial | Filogenia | Herbivoria | Savana | Tracos De Defesa

Resumo

Entender os processos que governam a coocorrência de espécies nos leva a entender a origem e a manutenção da riqueza florística do cerrado. Existem dois processos ecológicos principais que devem determinar a estrutura espacial da comunidade: interações competitivas e filtros ambientais. Em menores escalas, a similaridade funcional é limitada, promovendo a divergência local, enquanto que, em maiores escalas, o filtro ambiental é predominante. Em comunidades em que os recursos são limitados, como o cerrado, as plantas tendem a concentrar seus investimentos em defesas contra herbívoros. Portanto, a herbivoria deve ter um impacto predominante na distribuição espacial das espécies de cerrado. O cerrado apresenta uma alta taxa de especificidade entre a maioria das espécies da fauna de herbívoros e as plantas hospedeiras, o que leva a maior diversidade dos traços de defesa das plantas, além de mais dispersos em escalas espaciais pequenas. Assim, esperamos encontrar uma maior diferença entre os traços de defesa entre as espécies coocorrentes de cerrado. A relação filogenética entre as espécies de uma comunidade também pode ajudar a explicar a distribuição espacial das espécies. Em um fragmento de cerrado sensu stricto em São Carlos, mediremos traços de defesas de indivíduos arbustivos ou arbóreos: área foliar específica, quantidade de água na folha, quantidade de látex, número de tricomas, dureza e presença de defesas químicas. Testaremos se há correlações entre o grau de coocorrência entre as espécies e (1) os traços de defesa contra herbivoria e (2) as distâncias filogenéticas. Definiremos síndromes de defesas por meio de análises multivariadas e testaremos se há correlações entre as síndromes de defesa e as distâncias filogenéticas das espécies. Discutiremos os resultados tanto em termos ecológicos quanto evolutivos. O projeto contará com a participação de pelos menos dois mestrandos. (AU)

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