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Óleo de peixe: efeito da suplementação de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 na composição do leite materno e no metabolismo lipídico sérico

Processo: 07/07245-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Análise Nutricional de População
Pesquisador responsável:Pérola Ribeiro
Beneficiário:Pérola Ribeiro
Instituição Sede: Universidade São Francisco (USF). Campus Bragança Paulista. Bragança Paulista , SP, Brasil
Assunto(s):Análise de alimentos  Composição de alimentos  Lactação  Leite humano  Óleos de peixe  Ácidos graxos  Ácidos graxos ômega-3  Ácidos graxos ômega-6 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido docosahexaenóico | ácidos graxos ômega 3 | ácidos graxos polinsaturadod | Lactação | leite materno | óleo de peixe | Bromatologia e composição de alimentos

Resumo

Os ácidos graxos polinsaturados (AGPI) são cruciais para o bom funcionamento do cérebro, que apresenta elevadas concentrações desses compostos, os quais determinarão as propriedades estruturais e funcionais de suas membranas celulares e sub-celulares. Os AGPI mais importantes presentes nas membranas neuronais são o ácido docosaexaenoico (DHA) e o ácido araquidônico, os quais são incorporados pelas membranas celulares durante o desenvolvimento intrauterino e na vida pós-natal. Entretanto, na vida adulta, o cérebro adulto tem sido descrito como resistente em alterar sua composição em ácidos graxos e armazenar DHA e ácido araquidônico durante a ingestão de uma dieta deficiente em ácidos graxos ômega-3 e ômega-6. O DHA desempenha um importante papel no metabolismo cerebral influenciando o desenvolvimento cognitivo, a acuidade visual, o metabolismo de neurotransmissores e o desenvolvimento neuronal. A deficiência prolongada leva à mudanças na composição cerebral de ácidos graxos causando perda da habilidade de aprendizado e, durante o desenvolvimento neuronal, poderia ser responsável pela perda de memória ou doenças neurológicas na vida adulta. Em vista do exposto, o objetivo desse estudo é avaliar o efeito da suplementação de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 no metabolismo lipídico e na composição do leite em gestante. Serão avaliadas 100 gestantes que frequentam o ambulatório do Hospital Universitário São Francisco (HUSF), localizado nas dependências da Universidade São Francisco, na cidade de Bragança Paulista, São Paulo. As gestantes serão divididas em 2 grupos: Grupo Controle (n=25): as gestantes receberão cápsulas gelatinosas de óleo de prímula contendo AGPI ômega-6. Grupo Óleo de Peixe (n=25): as gestantes receberão cápsulas gelatinosas de óleo de peixe comercial contendo AGPI ômega-3. No início do estudo será aplicado um questionário para obtenção de dados para caracterização socioeconômica e da alimentação da gestante, além de coleta de sangue para análises bioquímicas (glicose, triglicerídeos, TGO, TGP, ureia, creatinina). As gestantes receberão as cápsulas de AGPI ômega-6 ou ômega-3, as quais deverão ser ingeridas durante 15 dias consecutivos. Após este período, novamente, será aplicado um questionário para obtenção de dados da alimentação e coleta de sangue para análises bioquímicas. Após o nascimento do bebê será coletada uma amostra do leite materno da gestante para análise de lipídios totais e da composição de ácidos graxos. (AU)

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