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Comparação entre shunt venoso e ligadura venosa como técnicas de controle de danos no trauma vascular periférico- estudo experimental em porcos

Processo: 10/17624-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Simone de Campos Vieira Abib
Beneficiário:Simone de Campos Vieira Abib
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Maria Teresa de Seixas Alves
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares  Artéria femoral 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arterial | lesão | shunt temporário | trauma | Vascular | venosa | Cirurgia vascular

Resumo

No contexto do controle de danos e salvamento de membro o uso de shunt arterial temporário e de fasciotomias estão bem estabelecidos na literatura. O uso do shunt em lesões venosas, em contra partida, ainda não é um consenso. Alguns artigos citam a ausência de fasciotomia e a ligadura venosa como predisponentes à oclusão do shunt arterial. O shunt venoso promoveria melhor drenagem do membro, diminuindo a hipertensão venosa que acarretaria isquemia e sangramento. Entre os estudos experimentais em animais de grande porte não foi encontrado um desenhado com o objetivo de determinar se o uso do shunt venoso na presença de lesões concomitantes arterial e venosa das extremidades, como alternativa à ligadura da veia lesada, interfere na perviedade do shunt arterial e, consequentemente, na perfusão e no prognóstico do membro. O estudo será realizado em 20 porcos porcos (divididos em 4 grupos) os quais serão submetidos a anestesia geral. Ambas as carótidas comuns serão dissecadas e cateterizadas; a direita para aferição da pressão arterial invasiva (PAI) e a esquerda para retirada de volemia. Os vasos femorais superficiais serão acessados bilateralmente. À direita serão realizados os experimentos e o lado esquerdo servirá como controle. Cateteres para coletas de sangue das veias femorais superficiais (VFS) serão posicionados e fluxômetros serão instalados em ambas as artérias (AFS) e veias femorais superficiais. Um registro basal de fluxo e uma primeira amostra do sangue venoso dos membros será coletada para dosagem de lactato e pH. Choque hipovolêmico controlado será provocado um com a retirada do volume sanguíneo necessário para se reduzir a PAS até 60 % em relação à inicial.A AFS e a VFS serão clampeadas durante uma hora nos grupos 1 e 2; nos grupos 3 e 4 apenas o fluxo venoso será interrompido, simulando o que ocorre entre o momento do trauma vascular e a realização do tratamento cirúrgico do mesmo. Depois desta primeira hora os animais do grupo 1 terão um shunt instalado na AFS e receberão ligadura VFS; no grupo 2 serão posicionados shunts na AFS e na VFS; os animais do grupo 3 terão a VFS ligada e os animais do grupo 4 terão um shunt posicionado na VFS. Imediatamente após a colocação dos shunts e realização das ligaduras venosas novas amostras do sangue das VFS serão coletadas e uma nova aferição de fluxos será feita. Será iniciado e mantido o agravamento do choque hipovolêmico até que haja parada de fluxo através do shunt arterial ou até o óbito do animal. Durante esta segunda fase, coletas de mínimo volume de sangue das VFS para análise por microdosagem, medidas de fluxos arterial e venoso em ambos os membros e PAI serão executadas em intervalos de 10 minutos. Após esta fase do experimento, os animais que permanecerem vivos serão sacrificados e todos serão submetido a biópsias dos membros traseiros para avaliação histológica. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE OLIVEIRA GOES JUNIOR, ADENAUER MARINHO; VIEIRA ABIB, SIMONE DE CAMPOS; DE SEIXAS ALVES, MARIA TERESA; VENERANDO DA SILVA FERREIRA, PAULO SERGIO; DE ANDRADE, MARISETH CARVALHO. Venous Shunt Versus Venous Ligation for Vascular Damage Control: The Immunohistochemical Evidence. ANNALS OF VASCULAR SURGERY, v. 41, p. 214-224, . (10/17624-9)