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Alterações fundoscópicas em cães portadores de Diabete Melito

Processo: 11/07791-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Angélica de Mendonça Vaz Safatle
Beneficiário:Angélica de Mendonça Vaz Safatle
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Aline Adriana Bolzan
Assunto(s):Oftalmologia  Retinopatia diabética  Diabetes mellitus  Cães 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cão | diabete melito | retina | retinopatia diabetica | Oftalmologia

Resumo

Diabete melito é umas das principais endocrinopatias, caracterizada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina, que pode resultar em diversas manifestações oculares, sendo as mais freqüentes a retinopatia diabética e a catarata. No homem, a principal oftalmopatia é a retinopatia diabética, enquanto que no cão é a catarata, que se manifesta bilateralmente e de forma rápida, resultando em cegueira. Retinopatia diabética é uma microangiopatia que afeta primeiramente as arteríolas pré-capilares, capilares, vênulas pós-capilares e vasos de maior calibre, causando incompetência funcional e anatômica dos vasos retinianos. Pode ser classificada em retinopatia diabética não proliferativa (RDNP), pré-proliferativa (RDPP) e proliferativa (RDP). As alterações microvasculares estão relacionadas com a perda do tônus vascular, alteração do fluxo sanguíneo, aumento da permeabilidade vascular, edemas, obstrução vascular, hemorragias e descolamento de retina. A hiperglicemia pode ser a causa mais provável da lesão retiniana, interferindo nas vias de metabolismo celular e no processo de transdução. Os achados fundoscópicos incluem: microaneurismas, dilatação e tortuosidade das vênulas retinianas, hiperrefletividade da área tapetal e exsudatos coriorretinianos. Como a catarata impossibilita a fundoscopia, a incidência da retinopatia diabética nos cães não esta totalmente esclarecida, sugerindo que esta seja na forma não proliferativa. O objetivo deste projeto é detectar e acompanhar as alterações vasculares através do exame fundoscópico de cães diabéticos que não apresentarem opacidade de meios oculares. Serão submetidos à fundoscopia e documentação fotográfica após dilatação pupilar, 15 cães machos ou fêmeas, afácicos ou não, portadores de diabete melito. Estes animais serão acompanhados por 12 meses e fotografados a cada quatro meses, ocasião na qual glicemia e frutosamina serão mensuradas. As alterações fundoscópicas observadas nos pacientes examinados serão confrontadas com as alterações glicêmicas. Os resultados serão descritivos e avaliados quanto às alterações observadas. (AU)

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