Busca avançada
Ano de início
Entree

Nada sobre nós sem nós: os sentidos de vida independente para militantes de um movimento de pessoas com deficiência

Processo: 09/15593-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Maria Cristina Gonçalves Vicentin
Beneficiário:Maria Cristina Gonçalves Vicentin
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Pessoas com deficiência 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Movimento de Vida Independente | Pessoas com deficiência | Psicologia Social | Repertórios Lingüísticos | Psicologia Social

Resumo

Os movimentos sociais em defesa das pessoas com deficiência têm assumido um papel cada vez mais importante na luta pela melhoria da qualidade de vida dessa população. Suas principais reivindicações são relacionadas à educação, ao trabalho, à saúde e aos serviços que implicam maior participação dessas pessoas em todos os momentos do convívio social. Este trabalho aborda um desses movimentos, o Movimento de Vida Independente (MVI). Nessa abordagem, buscamos identificar os repertórios disponíveis para dar sentido à noção de vida independente, bem como as possibilidades de ação dos sentidos assim produzidos. Para tanto, analisamos, a partir de uma perspectiva construcionista, documentos de domínio público produzidos pelo MVI e realizamos dois grupos focais com alguns de seus membros. De acordo com essas análises, constamos que vida independente é entendida como práxis, ou seja, não há filosofia sem a prática de vida independente e vice-versa. Constatamos, também, que os principais repertórios utilizados para dar sentido a essa noção são: independência, autonomia, empoderamento, autodeterminação, participação e igualdade de oportunidades. A análise dos documentos e dos grupos focais nos permitiu concluir que todos esses repertórios contribuem para colocar em prática uma nova forma de compreender a deficiência. Por meio desses repertórios, temos indicativos de que os militantes do MVI buscam ser reconhecidos como atores sociais, participar ativamente da sociedade e assumir o controle de suas vidas. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)