5-methyltetrahydrofolate-homocysteine methyltransferase gene polymorphism (MTR) and risk of head and neck cancer.

• Processo: 10/05231-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
• Pesquisador responsável: Eny Maria Goloni Bertollo
• Beneficiário: Eny Maria Goloni Bertollo
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias de cabeça e pescoço Polimorfismo genético
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: folate metabolism | head and neck cancer | MTR gene | Polymorphism | Câncer de cabeça e pescoço

Resumo

O efeito funcional da transição A>G na posição 2756 do gene MTR (5-metil--metiltransferase homocisteína), envolvida no metabolismo do folato, pode ser um fator de risco para câncer de cabeça e pescoço (HNSCC). A freqüência do polimorfismo MTR A2756G (rs1805087) entre pacientes com HNSCC e indivíduos sem história de neoplasia foi comparada. Além disso, foi avaliada a associação deste polimorfismo com parâmetros clínicos histopatológicos. Setecentos e cinco indivíduos foram incluídos neste estudo. A técnica de PCR-RFLP foi usada para a genotipagem do polimorfismo. Para a análise estatística o teste qui-quadrado (análise univariada) foi utilizado para comparações entre os grupos e regressão logística múltipla (análise multivariada) para as interações entre o polimorfismo e fatores de risco e os parâmetros clínicos histopatológicos. Na análise univariada, os resultados não mostraram diferenças significantes nas distribuições alélicas e genotípicas entre os grupos. A análise multivariada mostrou que o consumo de cigarro e álcool (p <0,001), o genótipo AG (p = 0,019) e alelo G (p = 0,028) podem ser preditores da doença e houve uma maior freqüência do alelo polimórfico G em homens com HNSCC em relação aos controles do sexo masculino (p = 0,008). A análise do polimorfismo com os parâmetros clínicos histopatológicos não mostrou associação com os sítios primários, agressividade, comprometimento dos linfonodos e extensão do tumor. Em conclusão, nossos dados fornecem evidências que suportam uma associação entre o polimorfismo e o risco de HNSCC. No entanto, estudos de outras enzimas envolvidas no metabolismo do folato e concentrações plasmáticas podem contribuir para a compreensão dos fatores envolvidos na etiologia da HNSCC. (AU)

Publicações científicas

(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

GALBIATTI, A. L. S.; RUIZ, M. T.; CHICOTE-BISELLI, P. M.; RAPOSO, L. S.; MANIGLIA, J. V.; PAVARINO-BERTELLI, E. C.; GOLONI-BERTOLLO, E. M.. 5-Methyltetrahydrofolate-homocysteine methyltransferase gene polymorphism (MTR) and risk of head and neck cancer. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 43, n. 5, p. 445-450, MAY 2010. (10/05231-2, 04/14573-3)