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Os dilemas do humano: reinventando o corpo numa era (bio)tecnológica

Processo: 10/51722-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia do Conhecimento
Pesquisador responsável:Marko Synésio Alves Monteiro
Beneficiário:Marko Synésio Alves Monteiro
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Biotecnologia  Biomarcadores  Biologia computacional  Neoplasias da próstata  Programação genética  Sociologia da ciência  Etnografia  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biotecnologia | Cancer De Prostata | Corpo - Aspectos Sociais | Estudos Sociais Ciencia Tecnol | Etnografia Da Ciencia | Sociologia Do Conhecimento

Resumo

Busca-se, nesse livro, debater as mudanças atualmente em curso nas concepções modernas do corpo, a partir do impacto das novas tecnologias associadas à genética. Tais concepções, calcadas fortemente na chamada 'dualidade cartesiana', estariam sendo modificadas pela possibilidade, cada vez mais real, de manipulação da natureza em seu nível molecular. As consequências teóricas de transformar o corpo, junto com a própria prática científica, em objetos de análise social, também são debatidos. Um estudo de caso, a partir de pesquisa de campo feita em laboratórios de bioinformática na Universidade de São Paulo e no Instituto Ludwig de Pesquisa com Câncer/Hospital do Câncer, fundamenta empiricamente a discussão. Os chips de DNA (microarrays), utilizados em pesquisas que buscam estabelecer biomarcadores para câncer de próstata, são analisados como objetos que encarnam as novas visões do corpo, num contexto marcado pelo avanço da biotecnologia. Debatem-se também alguns aspectos políticos que se mostram relevantes na compreensão desse avanço tecnológico, como os temores de um ressurgimento da eugenia. Ao final, discutem-se alternativas analíticas e políticas para a compreensão do novo estatuto do corpo e da matéria viva, a partir de pistas dadas por artistas, engajados com a expressão artística através do corpo e da tecnologia, e através de teóricos que buscam repensar as bases nas quais assenta-se a biologia e a pesquisa científica contemporâneas. (AU)

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