A maravilhosa fábrica de virtudes: o decoro na arquitetura religiosa de Vila Rica, Minas Gerais (1711-1822)

• Processo: 10/52185-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Mário Henrique Simão D'Agostino
• Beneficiário: Mário Henrique Simão D'Agostino
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Arquitetura brasileira Arquitetura religiosa História do Século XVIII Ouro Preto (MG) Minas Gerais Livros Publicações de divulgação científica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arquitetura Brasileira | Arquitetura Religiosa | Decoro | Minas Gerais | Ouro Preto | Seculo Xviii

Resumo

A obra contribui significativamente para a história da arte e da arquitetura do séc. XVIII no Brasil. Procura escrever a história de obras paradigmáticas da arquitetura luso-brasileira ao mesmo tempo em que reconstitui conceitos coevos, como o decoro (preceito central das artes daquele tempo), engenho, maravilha, comodidade, perfeição etc., cujos sentidos foram esquecidos ou transformados com a modernidade. Esses conceitos antigos constituíam preceitos fundamentais da arte naquele tempo, elaborados em dicionários antigos e tratados de arte, arquitetura e engenharia pesquisa dos pelo autor em arquivos no Brasil, Portugal e Itália. Além do método inovador, apresenta ampla pesquisa documental inédita, principalmente relativa à construção (fábrica) dos templos estudados: Matriz de Nossa Senhora do Pilar e igrejas de São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo, Ouro Preto. Termina por trazer à luz, assim, aspectos até então desconhecidos da arquitetura dos setecentos em Minas Gerais, patrimônio dos mais importantes no país, e abre um campo rico e renovado para as pesquisas sobre a arquitetura luso-brasileira. A obra em tela recebeu, em junho de 2010, o importante Prêmio Nacional Marta Rossetti Batista de História da Arte, nesse ano destinado a reconhecer a melhor tese sobre arte e arquitetura escrita no Brasil desde 2005. (AU)