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Braços para colheita: sazonalidade e permanência do trabalho temporário na agricultura paulista (1890-1915)

Processo: 10/52356-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Claudia Alessandra Tessari
Beneficiário:Claudia Alessandra Tessari
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Graduação. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Agricultura  Cafeicultura  Sazonalidade  Trabalho temporário  Trabalhador rural  Mão-de-obra  Escravidão  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cafe - Sao Paulo | Sazonalidade Agricola | Trabalhador Nacional | Trabalho Temporario | Transicao Escravidao

Resumo

Este trabalho focaliza o padrão sazonal e instável de demanda por trabalho na agricultura do oeste paulista entre 1890 e 1915 buscando recolocar a questão da importância do trabalho temporário para a estruturação da atividade econômica já no momento de formação do mercado de trabalho. Com isso, busca também recolocar em outros termos a importância do trabalhador nacional, o trabalhador temporário por excelência. Ao verificarmos que o padrão de demanda por mão de obra era em sua maior parte inconstante e intermitente, pudemos relativizar alguns dos estereótipos constitutivos da identidade do trabalhador brasileiro, tais como sua instabilidade e sua tendência à vadiagem. Defendemos a ideia de que o sistema de trabalho que se seguiu à escravidão nas fazendas de café em São Paulo deve ser pensado como uma associação entre colonato e trabalho temporário sazonal sendo este último também importante para estrutura r a atividade produtiva e não uma categoria de trabalho marginal, como parte da bibliografia costuma classificá-lo. O arranjo colonato mais o trabalho temporário sazonal permitiu que a empresa rural cafeeira pudesse driblar o problema da rigidez da mão de obra, característica da escravidão, garantindo flexibilidade dos fatores de produção e dos custos com trabalho. No entanto, apesar da maior flexibilidade este arranjo ainda apresentava limites, os quais só seriam rompidos na década de 60, quando a oferta fortemente elástica de mão de obra permitiria que o trabalho temporário se tornasse majoritário sob forma do trabalho volante. (AU)

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