Avaliação da atividade anti-neoplásica de derivados da desidrocrotonina

• Processo: 00/11784-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2001
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2003
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Nora Marcela Haun Quiros
• Beneficiário: Nora Marcela Haun Quiros
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias Antineoplásicos Citotoxinas Croton Sesquiterpenos Diterpenos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Apoptose | Citotoxicidade | Desidrocrotonina | Ehrlich | P53 | Tumor

Resumo

Nos últimos anos, a busca de alternativas mais eficientes e menos tóxicas para a terapia de doenças infecciosas e neoplásicas tem mobilizado pesquisadores de diversas áreas. Resultados promissores têm surgido, particularmente com a utilização de substâncias isoladas de plantas. Dentre essas substâncias, as sesquiterpeno lactonas têm se revelado promissoras como alternativa para o tratamento de tumores, devido a características químicas que podem, por exemplo, alquilar grupos nucleófilos em enzima participantes do processo de divisão celular. A desidrocrotonina é uma diterpeno lactona extraída das cascas de Croton cajucara (sacaca) que tem propriedades anti-ulcerogênica, hipoglicemiante e, recentemente, foi verificada atividade antitumoral. Este efeito anti-neoplásico pode ser devido, entre outros fatores, a um aumento na imunocompetência celular e/ou, à indução de proteínas regulatórias chaves no processo de divisão celular, entre estas, a p53, cuja expressão encontra-se inibida em células tumorais. A ativação da expressão da p53 pode ocasionar a regressão do processo cancerígeno através da indução da morte celular por apoptose. Em termos gerais, os objetivos deste trabalho são avaliar a atividade antitumoral da desidrocrotonina e de derivados desta, em animais inoculados com tumor de Ehrlich, e investigar se essa ação está relacionada com processos de ativação da p53 e desencadeamento do processo apoptótico. (AU)