Auxílio à pesquisa 11/09720-0 - Doenças urológicas - BV FAPESP
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Apoptose em tumores urológicos

Processo: 11/09720-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Flávio de Oliveira Lima
Beneficiário:Flávio de Oliveira Lima
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Carlos Márcio Nóbrega de Jesus ; João Lauro Viana de Camargo ; José Carlos Souza Trindade Filho
Assunto(s):Doenças urológicas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | carcinoma de bexiga | Carcinoma de Prostata | Inibidores da Apoptose | Marcadores Tumorais | prognóstico | Uropatologia

Resumo

As neoplasias urológicas são causa freqüente de morbidade e mortalidade nas populações ocidentais, tendo no Brasil alta freqüência, marcante nos estados do Sul e Sudeste (MINISTÉRIO DA SAÚDE, http:// www. datasus.gov.br). O câncer de próstata, por exemplo, é a neoplasia mais comum do homem, e a segunda causa de óbito, precedido apenas pelo câncer de pulmão. Sua incidência vem aumentando continuamente nas ultimas décadas, devido a dois fatores principais, como o aumento da perspectiva de vida e o estilo de vida ocidental. A incidência de câncer de próstata no Brasil no ano de 2008 foi de 49.530 casos novos. A apoptose é mecanismo de morte celular que ocorre em processos fisiológicos de crescimento e desenvolvimento embrionário e no controle homeostático da população celular tecidual, assim como na atividade imunológica do tecido linfóide. Uma das características marcantes da grande maioria dos cânceres é sua progressiva resistência à apoptose. As caspases são as enzimas efetoras da apoptose e sua ativação é submetida à rigoroso controle molecular pelas proteínas inibidoras da apoptose IAPs, que por sua vez tem sua atividade controlada por moléculas inibidoras de IAPs, sendo a SMAC/Diablo a principal e mais estudada. Neste trabalho nós estudaremos a relação entre as IAPs e SMAC nos carcinomas prostaticos em particular e nos tumores urológicos em geral, e sua correlação com o Índice Apoptótico (IA), proliferação celular, imunoexpressão da proteína p53 e taxa de sobrevida dos pacientes. Sera confeccionado bloco de parafina de TMA inicialmente com tecido de câncer prostático de pacientes operados no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Cortes de 4 µmdo bloco de TMA serão submetidos à reação imunohistoquímica para survivina, XIAP, cIAP-1, cIAP-2 e SMAC. As laminas serão lidas por patologistas experientes, sendo obtidos escores de intensidade de imunoexpressão. Esses escores serão correlacionados entre si e com o IA obtido com o uso dos anticorpos anti-caspase 3 clivada e anti-citoqueratina 18 clivada, e com o índice de proliferação celular, com a imunoexpressão da proteína p53 e com os dados de sobrevida dos pacientes. (AU)

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