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Quantificação de células T regulatórias e metaloproteinases de matriz em cães portadores de linfoma submetidos ao protocolo quimioterápico de Madison-Wisconsin

Processo: 11/12870-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Áureo Evangelista Santana
Beneficiário:Áureo Evangelista Santana
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Letícia Abrahão Anai ; Livia Maria Souza Semolin ; Mirela Tinucci Costa ; Thiago Demarchi Munhoz
Assunto(s):Neoplasias em animal  Linfoma  Linfócitos T  Linfócitos T CD4-positivos  Metaloproteinases da matriz 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cão | linfoma | metaloproteinase | Tregs | Patologica clínica/oncologia

Resumo

Linfoma é uma neoplasia caracterizada por proliferação clonal de linfócitos malignos e se origina na medula óssea, timo, baço, fígado ou linfonodos. Entretanto, pode desenvolver-se em praticamente qualquer órgão, pela contínua migração dos linfócitos pelos diferentes tecidos do organismo. Trata-se de uma das neoplasias malignas mais comuns em cães, representando de 8,5 a 9% de todos os tumores caninos. As células T regulatórias (Tregs) são descritas como linfócitos T CD4+ que expressam constitutivamente a cadeia ± do receptor da interleucina 2 (IL-2) (CD25). Acredita-se que as Tregs regulem a resposta imune em condições fisiológicas, assim como em diversas enfermidades como doenças infecciosas, alérgicas, neoplásicas, auto-imunes e no caso dos transplantes. Há evidências que as Tregs sub-regulam a função efetora contra tumores, resultando em disfunção de células T em humanos e cães com câncer. Estudos com as células Tregs em humanos têm encorajado ensaios semelhantes em animais e, apesar do número crescente de trabalhos com Tregs em cães, poucos tem sido aqueles focados no linfoma e, portanto, poucos resultados estão disponíveis. Estudos recentes sugerem que algumas drogas são usadas para extinguir ou suprimir as funções das Tregs. O aumento da expressão da enzima COX-2 por células tumorais, e por células inflamatórias locais, estimula o desenvolvimento das Tregs. Deste modo, o tratamento com inibidores de COX-2, inclusive com antiinflamatórios não esteroidais, é mais uma estratégia para a supressão das Tregs. Enzimas proteolíticas como as metaloproteinases 2 e 9 possuem fundamental importância na progressão do tumor por propiciarem a penetração e infiltração tecidual, estabelecendo verdadeiras rotas para a disseminação tumoral. Desta forma, tem sido especulado que o aumento de suas expressões pode estar relacionado com maior progressão e invasividade tumoral, resultando em pior prognóstico. Portanto, pretende-se com este estudo, quantificar as células T regulatórias e as metaloproteinases de matriz 2 e 9, em cães com linfoma multicêntrico, no momento do diagnóstico, após o primeiro ciclo de quimioterapia (5ª semana), na última semana (20ª semana) e no momento da recidiva (caso ocorra) com o protocolo Madison-Wisconsin de 19 semanas (MW-19). (AU)

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