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Avaliação da transição epitélio-mesênquima em carcinoma epidermóide do esôfago e do colo de útero através da expressão de e-caderina e avaliação de sua relação com a taxa de proliferação celular

Processo: 11/18483-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Fernando Augusto Soares
Beneficiário:Fernando Augusto Soares
Instituição Sede: A C Camargo Cancer Center. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Cláudia Malheiros Coutinho Camillo
Assunto(s):Neoplasias do colo uterino  Neoplasias gástricas  Carcinoma de células escamosas  Imuno-histoquímica  Caderinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma epidermóide de cólo uterino | Carcinoma epidermóide de esôfago | E-Caderina | Imunoistoquímica | Ki-67 | Transição epitélio-mesênquima | Patologia Investigativa

Resumo

Os cânceres de colo de útero e de esôfago são importantes problemas de saúde, sendo responsáveis, juntos, por um total de 9% das mortes por câncer no mundo. Em nosso país foram estimados um total de 10600 novos casos de carcinoma de esôfago e 18430 de câncer de colo uterino para o ano de 2010. Originalmente os tumores não têm a capacidade de invadir outros tecidos, mas no decorrer da progressão da doença as células tumorais acumulam alterações genéticas, adotando mecanismos que permitem se desprender do tumor inicial, invadir tecidos adjacentes e ainda ter acesso a vasos linfáticos e a corrente sanguínea. Esse acesso permite a disseminação e estabelecimento de tumores secundários em locais distantes do tumor primário. São as metástases, e não os tumores primários, que são responsáveis por aproximadamente 90% das mortes por câncer. Para que as metástases ocorram, as células devem sofrer uma transição, de um fenótipo epitelial para um mesenquimal, perdendo adesão entre células e entre células e matriz e se tornando hábeis para invadir tecidos adjacentes ou migrar. Esta transição vem sendo amplamente estudada e é conhecida como transição epitélio mesenquimal (TEM). Dentre as alterações que ocorrer nas células durante o processo de TEM, a perda de expressão de E-caderina tem sido descrita em diversos estudos. Trabalhos de nosso grupo demonstraram que a análise do fronte de invasão pode ser importante fator prognóstico no carcinoma epidermóide do pênis e, quando é realizada a comparação entre a perda de E-caderina nestes tumores, a perda é mais evidente no fronte de invasão do que no tumor como um todo e que esta perda maior no fronte de invasão se correlaciona com o índice de metástases linfonodais e expressão de vimentina. Este tipo de análise ainda não foi realizado em carcinomas de esôfago ou de colo do útero, e pode trazer um entendimento melhor do processo de desenvolvimento/progressão destes tumores. Neste estudo, investigaremos o fronte de invasão tumoral em carcinomas de esôfago e de colo uterino, através da análise da expressão de E-caderina e das taxas de proliferação celular. (AU)

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