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Avaliação de marcadores de lesão do túbulo proximal renal e incidência de redução da filtração glomerular em pacientes portadores de hepatite B em uso de Tenofovir

Processo: 12/04617-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Elen Almeida Romão
Beneficiário:Elen Almeida Romão
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ana de Lourdes Candolo Martinelli ; Fernanda Fernandes Souza ; Márcio Dantas
Assunto(s):Nefrologia  Nefrotoxicidade  Hepatite B  Taxa de filtração glomerular  Tenofovir 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hepatite B | nefrotoxicidade | tenofovir | Nefrologia

Resumo

A infecção pelo vírus da Hepatite B representa um problema de saúde pública. Indivíduos virgens de tratamento, com HBeAg reagente, não cirróticos tem indicação de tratamento com Tenofovir (TDF) como 1ª escolha. Existem relatos da ocorrência de insuficiência renal aguda e diabetes insipidus secundários ao uso de TDF. Além disso, há descrição de lesão do túbulo proximal renal (TPR), com características semelhantes à Síndrome de Fanconi, caracterizada por glicosúria, bicarbonatúria, fosfatúria, uricosúria e proteinúria de baixo peso molecular. Redução lenta da taxa de filtração glomerular secundária ao uso de TDF também foi relatada. O tempo de uso da droga para que ocorra lesão renal é desconhecido. A maioria dos estudos de investigação de nefrotoxicidade do TDF foi realizada em pacientes portadores de infecção pelo HIV. Especula-se que a nefrotoxicidade possa ser exacerbada pelo uso de outras medicações, frequentemente usadas por pacientes com HIV, que competem com o transporte tubular ou com sua metabolização, aumentando o seu nível sérico. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência de lesão do TPR e redução da taxa de filtração glomerular em pacientes em uso de TDF. Serão acompanhados 25 pacientes portadores de hepatite B que iniciarão o uso do TDF e 10 pacientes sem uso da droga. Coletas de sangue e urina serão feitas antes do início do uso do TDF e, posteriormente à sua introdução, semestralmente durante 2 anos. Ao final do seguimento será avaliada a incidência de lesão de túbulo proximal renal e de redução da filtração glomerular pelo uso de TDF, através das seguintes dosagens: glicemia, fósforo, gasometria, cloro, creatinina e Cistatina C séricas, microalbuminúria, proteinúria, proteinúria de baixo peso molecular (NGAL), clearance de creatinina, fosfatúria, uricosúria, glicosúria e urina rotina. (AU)

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