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Objetivismo e subjetivismo no pensamento contemporâneo da história

Processo: 10/11233-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Data de Início da vigência: 07 de outubro de 2010
Data de Término da vigência: 21 de dezembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Antonio Rago Filho
Beneficiário:Antonio Rago Filho
Pesquisador visitante: Marco Vanzulli
Instituição do Pesquisador Visitante: Università degli Studi di Milano-Bicocca, Itália
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hermenêutica  Subjetividade  Ontologia (filosofia)  Pensamento histórico  Temporalidade (filosofia) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:categorias modais | hermenêutica | Objetividade | Ontologia do Ser Social | subjetividade | Temporalidade | Filosofia marxista contemporânea

Resumo

O ponto de partida é a radical heterogeneidade, dentro do pensamento teórico contemporâneo, entre 1) a posição que, sem desconsiderar as dificuldades inerentes a uma busca de categorias modais objetivas, ou categorias do real, tenta porém mostrar sua complexidade e conhecibilidade, e para isso considera necessário partir do real, do objeto, não aceitando de se fixar nas formas imediatas em que a realidade se apresenta para passar delas às estruturas que as possibilitam, evitando por fim todo dualismo e chegando a tentativa de determinar a armação concreta do real; e 2) a posição que insiste sobre a insuperabilidade do sujeito no ato de apreensão, ou conhecimento, seja que esse subjetivismo seja estrutural (neokantismo), seja que perca a conotação inter-subjetivista kantiana e se torne plenamente ou meramente perspético, ou prospectivista (hermenêutica), seja que tente remeter a uma redefinição de uma consciência pura (fenomenologia); todas essas tendências definem o objeto em base à posição estabelecida para o sujeito, isto é de forma consciencial ou mental. Dessa posição vem se desenvolvendo também um caminho que, pretendendo superar toda e qualquer metafísica, se propõe de determinar o sentido da historia do pensamento ocidental, segundo uma concepção da temporalidade tomada das concepções da história de derivação místico-religiosa que consideram o tempo como «queda». Nosso objetivo é o de mostrar o caráter dessa oposição acompanhando o desenvolvimento de alguns de seus momentos principais, isto é, das duas tendências apontadas, focalizando nossas considerações sobre a questão do estatuto do pensamento histórico e historiográfico nos séc. XIX e XX. (AU)

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