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Conservação e reprodução de surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta, Viperidae) em cativeiro

Processo: 12/18362-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:Kathleen Fernandes Grego
Beneficiário:Kathleen Fernandes Grego
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Anita Mitico Tanaka-Azevedo ; Jose Luiz Catao Dias ; Sávio Stefanini Sant Anna ; Wilson Fernandes
Assunto(s):Reprodução animal  Animais de cativeiro  Comportamento reprodutivo  Hormônios esteroides gonadais  Hematologia  Serpentes  Surucucu  Lachesis muta 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento reprodutivo | Hematologia | Hormonios Sexuais | Lachesis muta | Reprodução | surucucu-pico-de-jaca | Reprodução animal

Resumo

A surucucu-pico-de-jaca, Lachesis muta, maior serpente peçonhenta do Brasil, está distribuída no norte do Brasil e na faixa de Mata Atlântica que vai do Rio de Janeiro até o Ceará. Devido ao desmatamento, o número de surucucus está em rápido declínio, tendo sido incluída na lista vermelha das espécies ameaçadas da "International Union for Conservation of Nature and Natural Resources". Segundo o Ministério da Saúde, 1,4% do total de acidentes com serpentes peçonhentas são causados pela surucucu, sendo que 939 acidentes foram notificados no período de 1990 a 1993, com 9 óbitos (0,9%), geralmente causado pelas atividades hemorrágica, coagulante e neurotóxica do veneno. Como o recebimento dessa espécie no Instituto Butantan é esporádico, a quantidade de serpentes no Laboratório de Herpetologia é insuficiente para a produção de soro antilaquético e para pesquisas imunobiológicas. O objetivo principal deste projeto é o de conhecer melhor o comportamento e ciclo reprodutivo da Lachesis muta e reproduzir esta espécie em cativeiro. Utilizaremos as serpentes que já fazem parte do plantel do Laboratório e as recém-chegadas da natureza após manejo profilático adotado no biotério. Os animais serão alocados em um recinto adaptado para o maior conforto dos animais. Um sistema de nebulização oferecerá a umidade adequada, a luminosidade será semelhante à da mata fechada e o fotoperiodismo será semelhante ao encontrado no ambiente natural. O comportamento dos animais será gravado 24 horas por sistema de monitoramento. O conhecimento do comportamento e ciclo reprodutivo da surucucu-pico-de-jaca facilitará o pareamento dos casais, aumentando o sucesso reprodutivo. (AU)

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