Auxílio à pesquisa 12/22545-6 - Biomateriais, Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular - BV FAPESP
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Avaliação de compósitos à base de celulose bacteriana com peptídeo regulatório de fator de crescimento osteogênico na regeneração óssea

Processo: 12/22545-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Raquel Mantuaneli Scarel Caminaga
Beneficiário:Raquel Mantuaneli Scarel Caminaga
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Luis Carlos Spolidorio ; Sybele Saska Specian
Assunto(s):Biomateriais  Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular  Osteogênese  Regeneração óssea  Hidroxiapatita 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Materiais biocompatíveis | peptídeos e proteínas de sinalização intercelular | regeneração óssea | Bioengenharia

Resumo

Nos últimos anos a biotecnologia tem avançado muito no desenvolvimento de biomateriais como membranas reabsorvíveis ou não reabsorvíveis que apresentam inesgotável potencial de aplicação em várias e complexas situações que necessitam de suporte equilibrado e acurado para devolver ou complementar situações de necessidade de indução de proliferação de células ou tecidos como por exemplo, o tecido ósseo. O ideal é desenvolver materiais que também induzam a osteogênese, sejam biocompatíveis, de fácil obtenção no mercado e de baixo custo. O Instituto de Química (IQ) da UNESP, Campus Araraquara - IQ/UNESP desenvolveu a partir de celulose bacteriana (CB) compósitos para regeneração óssea com hidroxiapatita (HA). A celulose bacteriana é um biopolimero que aceita associação com outros componentes se caracterizando como uma promissora matriz para o desenvolvimento de novos compósitos para diferentes aplicações na reparação tecidual. Quando associado à hidroxiapatita (HA) forma um compósito (CB-HA) que mostra-se ter potencial biotivo e de osteocondução que pode conferir atividades positivas na regeneração óssea. Estudos anteriores com o compósito CB-HA e com pentapeptídeo OGP [10-14] (OGP - osteogenic growth peptide) adsorvido que foi desenvolvido pelo IQ-UNESP, mostraram resultados muito promissores relacionados à regeneração óssea após defeito não-crítico em fêmur de ratos. O presente estudo busca avaliar e entender: i) o potencial de compósitos à base de celulose bacteriana associado ao peptídeo regulatório de fator de crescimento (OGP) no processo de regeneração óssea após indução de defeito crítico de calvária de camundongos, ii) participação da expressão gênica nesse processo e iii) o tempo de reabsorção da membrana CB com celulase uma vez que a celulase degrada matriz de celulose bacteriana. Serão utilizados 330 animais distribuídos aleatoriamente em 5 grupos, sendo que o grupo I terá o defeito coberto com o compósito celulose bacteriana (CB) com Hidroxiapatita (CB-HA), enquanto o grupo II receberá o compósito CB-HA OGP, o grupo III receberá CB-HA OGP [10-14], o grupo IV receberá CB - celulase e o grupo V não receberá nenhuma membrana, o defeito será preenchido somente com coágulo, sendo assim o grupo controle. Guardando as devidas indicações os tecidos neoformados serão avaliados através de analise microscópica (H&E, tricrômio de masson), análise estereométrica, análise de expressão gênica e análise da expressão de VEGF (vascular endothelial growth factor) através de ensaio imunoenzimático de ELISA. Os resultados serão submetidos à análise estatística paramétrica ou não-paramétrica, dependendo da aderência dos dados à curva de normalidade. Todos os testes serão realizados ao nível de significância de 5% utilizando os programas SAS e BioEstat v.5.0. Com este estudo espera-se conhecer qual biomaterial tem melhor comportamento na regeneração óssea e a participação da expressão gênica nesse processo. A expansão do conhecimento dos potenciais biológicos dos biomateriais desenvolvidos no IQ contribuirá para sua futura utilização na indústria de dispositivos médicos. (AU)

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