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Análise de perda de heterozigose em leucoplasias orais e sua correlação com aspectos histológicos e imuno-histoquímicos

Processo: 12/25055-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Yasmin Rodarte Carvalho
Beneficiário:Yasmin Rodarte Carvalho
Instituição Sede: Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José dos Campos. São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Patologia bucal  Neoplasias bucais  Leucoplasia bucal  Perda de heterozigosidade  Imuno-histoquímica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:displasia epitelial | imuno-histoquímica | leucoplasia oral | Perda de heterozigose | Patologia Bucal

Resumo

O câncer de boca é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dentre as neoplasias malignas que acometem a cavidade bucal, o carcinoma epidermoide é a mais frequente. Milhares de novos casos surgem a cada ano e, apesar de grandes avanços em relação ao seu tratamento, a taxa de sobrevida se mantém baixa e estável há décadas. Isso se deve principalmente ao fato de que grande parte dos casos não é diagnosticada ou tratada antes que atinja um estágio muito avançado. Programas de prevenção que detectem precocemente essas lesões - antes mesmo que a lesão se torne câncer - parecem ser a melhor abordagem. É aceito na literatura que clinicamente o carcinoma epidermoide pode ser precedido por lesões potencialmente malignas, sendo a leucoplasia a mais comum entre elas. Sabemos que as leucoplasias constituem um grupo muito heterogêneo quanto ao potencial de transformação maligna. É desejável que se possam distinguir as lesões que vão sofrer transformação daquelas que não sofrerão, para fins de tratamento e acompanhamento adequado a cada paciente. Apesar de o grau de displasia epitelial ser um bom indicador deste potencial, sua análise histológica é bastante subjetiva e não existe uma classificação precisa e reprodutível. A análise das características moleculares dessas lesões parece ser a melhor ferramenta para analisar seu potencial de malignização, porém só é realizada através de métodos complexos, inviáveis em rotina de diagnósticos. Assim, nesse contexto, no presente estudo nosso objetivo será analisar os aspectos moleculares de leucoplasias orais e correlacioná-los com aspectos histológicos e imuno-histoquímicos, na tentativa de encontrar uma ferramenta prática e precisa que possa traduzir as alterações moleculares daquela lesão e, portanto, indicar seu potencial de malignização. Para tanto, casos diagnosticados como leucoplasia oral, com ou sem displasia epitelial, serão selecionados dos arquivos do Serviço de Patologia Cirúrgica Faculdade de Odontologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Esse material será submetido à análise molecular, por meio da observação de perda de heterozigose em loci genéticos sabidamente importantes na carcinogênese oral. Os resultados serão comparados com a marcação imuno-histoquímica para p53, ki-67, pRb e p16 - que são proteínas largamente utilizadas e com papel já bem estabelecido na progressão de lesões potencialmente malignas orais - e também serão comparados com achados histopatológicos, observando-se atipias epiteliais celulares e arquiteturais. Os resultados serão submetidos à análise estatística e um nível de significância de 5% será considerado. (AU)

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