A tradição filosófico-política no pensamento de Hannah Arendt
A autoridade como possibilidade de enlaçamento entre a fundação e a transmissão
| Processo: | 13/14536-0 | 
| Modalidade de apoio: | Auxílio Organização - Reunião Científica | 
| Data de Início da vigência: | 21 de outubro de 2013 | 
| Data de Término da vigência: | 24 de outubro de 2013 | 
| Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia | 
| Pesquisador responsável: | Yara Adario Frateschi | 
| Beneficiário: | Yara Adario Frateschi | 
| Instituição Sede: | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil | 
| Assunto(s): | Liberdade Revoluções | 
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | ação | Arendt | fundação | Liberdade | Política | Revolução | Filosofia Política | 
Resumo
Em 1963, Hannah Arendt trouxe a público uma das obras mais marcantes de sua trajetória intelectual e do próprio século XX. Embora "On Revolution" não tenha causado o mesmo impacto imediato de obras anteriores - Origins of Totalitarianism e The Human Condition -, hoje pode-se perceber a mudança que esta obra provocou no debate filosófico do período. Quando as discussões estavam dominadas pela polarização entre marxistas e liberais, Arendt deslocou o sentido da compreensão dos processos revolucionários para o que ela denominava constitutis libertatis, a fundação de corpos políticos capazes de sustentar a ação política e, com isso, a própria liberdade em detrimento da violência. Motivada pelo processo revolucionário Húngaro, Arendt pode fazer considerações que escapavam ao debate filosófico-político de seu tempo, chegando a tecer considerações ousadas como questionar o já estabelecido estatuto vitorioso da Revolução Francesa. Cinquenta anos depois o mundo moderno não está menos agitado. Na aurora do século XXI, a América Latina apresenta o florescimento de governos populares ou "Revolucionários", como observamos na Bolívia, Venezuela, Equador; e de revoltas populares como observamos recentemente na Argentina, Chile, Paraguai e Brasil. Portanto, embora possamos questionar a atualidade e a coerência desta obra no âmbito de discussões que caracterizam a própria vida acadêmica, parece ser notório o grau de provocação que o tema das revoluções pode gerar neste início de século. É difícil desconsiderar a possibilidade de que vivemos momentos de intensa transformação política. Deste modo, tais acontecimentos parecem nos convidar a um retorno a On Revolution no momento oportuno em que a obra completa 50 de publicação e de discussões acumuladas a seu respeito. (AU)
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