O processo sociopolítico de regulação da economia solidária no Brasil
Autogestao, economia solidaria e genero: as trabalhadoras de cooperativas incubada...
Processo: | 13/12771-1 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil |
Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2013 |
Data de Término da vigência: | 31 de agosto de 2014 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas |
Pesquisador responsável: | Marcia de Paula Leite |
Beneficiário: | Marcia de Paula Leite |
Instituição Sede: | Faculdade de Educação (FE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Sociologia do trabalho Economia solidária Cooperativismo Precarização do trabalho Emancipação Publicações de divulgação científica Produção científica Livros |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Cooperativismo | Economia Solidária | Precariedade | sociologia do trabalho | Sociologia |
Resumo
Este livro tem como um de seus principais objetivos analisar a difusão do trabalho associado em sua multiplicidade contraditória: como forma de rebaixamento de custos e precarização do trabalho, a partir de uma autonomia dos trabalhadores cooperados meramente formal; como alternativa de geração de trabalho e renda em empreendimentos ditos solidários; bem como enquanto formas democráticas de organização do trabalho, baseadas nos princípios do cooperativismo e da autogestão. A dimensão de gênero está presente em toda obra, aparecendo de forma transversal nas diferentes formas de inserção ocupacional analisadas. Buscamos, dessa forma, discutir experiências de geração de trabalho e renda que vêm sendo implementadas não só por prefeituras, mas também por ONGs e sindicatos, tentando elucidar questões, tais como: Em que medida as cooperativas e associações se apresentam efetivamente como forma de geração de trabalho e renda? Qual a sua capacidade real de se manter no mercado frente às fragilidades que lhes são inerentes e à acirrada competição a que estão expostas? Quais seriam as possibilidades de difusão dessas experiências enquanto política pública de geração de trabalho e renda? E enquanto política sindical? Buscamos ainda examinar no que concerne às cooperativas relacionadas à economia solidária questões voltadas para a elucidação dos ideais de transformação social, especialmente as que dizem respeito a novas formas de relação entre os gêneros, tais como: Quem são os homens e mulheres que procuram essas cooperativas? Qual a implicação da forma em que se organiza o trabalho sobre as relações de gênero no espaço das cooperativas e associações? Além disso, interessa-nos investigar as condições que viabilizam e garantem o sucesso de determinadas cooperativas e também que tornam outras inviáveis ou as transformam em mais uma experiência de trabalho precarizado, em moldes semelhantes aos das cooperativas de trabalho terceirizado. Por fim, preocupamo-nos em analisar em que medida o ideário solidário integra o cotidiano desses trabalhadores e trabalhadoras, ou se as condições de trabalho e necessidades de sobrevivência rapidamente pragmatizam as relações sociais, atenuando o caráter militante das propostas iniciais. (AU)
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