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Proteomic analysis of liver in rats chronically exposed to fluoride

Processo: 13/17805-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Proteoma  Flúor  Proteômica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fluor | intoxicação hepática | Proteoma | Proteômica

Resumo

O flúor (F) é um elemento anticariogênico potente, mas quando a ingestão é excessiva, pode ser observada a toxicidade sistêmica. Isto pode ocorrer como respostas agudas ou crónicas, dependendo tanto da quantidade de F e do tempo de exposição. O presente estudo identificou o perfil de expressão de proteínas, possivelmente associada a hepatotoxicidade induzida pelo F. Ratos Wistar machos (com três semanas de idade) foram divididos em três grupos e tratados com água potável contendo 0, 5 ou 50 mg/l F durante 60 dias (n = 6/grupo). Neste período, o soro e fígado foram coletadas para análise de F, o que foi feito usando o eletrodo íon sensível, após difusão facilitada por HMDS. Os fígados também foram submetidos à análises histológicas e de proteômica (2D-PAGE seguido de LC-MS/MS). Western blotting foi realizado para confirmação dos dados da proteômica. Uma dose-resposta foi observada nas concentrações séricas de F. No fígado, os níveis de F foram aumentadas significativamente no grupo de 50 mg/l F em comparação com os grupos tratados com 0 e 5 mg/l F. As análises morfométricas do fígado não revelaram alterações nas estruturas celulares sendo que gotículas lipídicas estavam presentes em todos os grupos. A análise protéica detectou 33, 44 e 29 "spots" diferencialmente expressos nas comparações entre o controle versus 5 mg/l F, controle versus 50 mg/l F, e 5 mg/l versus 50 mg/l F, respectivamente. Destes, 92 foram identificados com sucesso. Além disso, 18, 1, 5 spots se mostraram ser exclusivos no controle, 5, e 50 mg/l F, respectivamente. A maioria das proteínas são relacionadas com o processo metabólico e alterações pronunciadas foram observadas no grupo de alto nível de F. Nos ratos tratados com F, as mudanças na expressão de apolipoproteína E (ApoE) e GRP78 podem ser responsáveis pela toxicidade induzida por F no fígado. Isso pode contribuir para a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes à hepatotoxicidade induzida por F, indicando proteínas importantes que devem ser melhor abordadas em estudos futuros. (AU)

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