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Processo: | 13/24493-6 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil |
Data de Início da vigência: | 01 de março de 2014 |
Data de Término da vigência: | 28 de fevereiro de 2015 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Antropologia |
Pesquisador responsável: | Fernanda Arêas Peixoto |
Beneficiário: | Fernanda Arêas Peixoto |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Antropologia política Movimentos sociais Etnografia Congressos |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Altermundialismo | Antropologia da política | Fórum Social Mundial | memória | Movimentos Sociais | Cultura e Política |
Resumo
A presente tese é uma reflexão etnográfica sobre o processo de constituição do Fórum Social Mundial (FSM) como experiência política particular, vinculada à realização de encontros internacionais anuais na cidade de Porto Alegre (RS, Brasil) entre 2001 e 2005, no contexto mais amplo de protestos, encontros e debates associados ao ciclo contestatório dos movimentos anti-globalização ou alter mundialistas. Partindo da análise de textos produzidos a respeito do FSM, de documentos de registro da dinâmica organizativa e de memórias institucionais e pessoais de participação neste processo, este trabalho elabora algumas sínteses a respeito da relação entre a forma de práticas e discursos e os modos de produção dos sentidos das experiências políticas contemporâneas. O trabalho contribui para reforçar as análises qualitativas e críticas a respeito do fenômeno complexo do Fórum Social Mundial, através de uma perspectiva antropológica que tem como base exercício etnográfico de atenção e descrição dos usos particulares de categorias generalizantes tais como estratégia, metodologia e memória. Voltada para a dimensão processual e expressiva dos modos de fazer e modos de dizer coletivos, a abordagem busca destacar densidade de significados e a historicidade das linguagens da ação política, a partir de inspirações teóricas retiradas das análises das práticas cotidianas, que permitem aproximações entre as antropologias da arte e dos rituais às da política e do conflito. (AU)
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