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A construção simbólica do espaço: a imagem do Brasil no contexto dos megaeventos esportivos

Processo: 14/07029-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2014
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Michel Nicolau Netto
Beneficiário:Michel Nicolau Netto
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia da cultura  Turismo  Globalização  Diversidade cultural  Modernidade  Marketing cultural  Espaços culturais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversidade Cultural | Embratur | Globalização | modernidade | produção do espaço | Turismo | Sociologia da Cultura

Resumo

O espaço é assumido atualmente como objeto de consumo. Isso se nota com clareza em suas transformações físicas, que são cada vez mais distantes de um ideal de uso público do espaço, tornando-se mais marcadas por finalidades especulativas para usos privados. O mesmo processo se nota em termos simbólicos, foco deste projeto: também as imagens do espaço são produzidas tendo em vista interesses de consumo. O mercado de turismo deixa isso claro, ao tratar o espaço expressamente como um produto de consumo, atribuindo-lhe uma "marca" e adotando estratégias de marketing para promovê-lo. Neste contexto, agentes buscam ligar essas marcas a valores que sejam globalmente aceitos e garantir que sejam esses valores que se legitimem enquanto representações dos lugares. Contudo, em uma situação de globalização, há diversos agentes interessados nessa produção simbólica, o que causa ao mesmo tempo o conflito e o surgimento de "administradores simbólicos". No caso do turismo, esses administradores são os escritórios de turismo, como a Embratur, que buscam se legitimar - frente ao mercado e aos governos - como especialistas da produção de imagem do Brasil. Adotando a técnica de marketing denominada de branding, que desde os anos 1990 passou a ser adaptada à promoção de lugar, tenta-se controlar a produção de imagem, em função de interesses específicos. Os megaeventos esportivos - Copa do Mundo e Olimpíadas - são assumidos como oportunidade de se promover a imagem que aqueles "administradores simbólicos" querem formar em relação ao Brasil. Contudo, também abrem espaço para produções dissidentes. O objetivo deste projeto de pesquisa é interpretar os sentidos que a Embratur busca dar aos megaeventos, em termos da produção da imagem turística do Brasil, ao mesmo tempo em que compreender os interesses dos agentes relacionados a essa produção. Ainda, busca-se compreender as produções dissidentes e as maneiras como elas entram em conflito com a intenção da Embratur em controlar tal dissensão. (AU)

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