Biopolítica, ética da diferença e educação: outro olhar sobre a inclusão escolar: retratos da positividade da deficiência

• Processo: 14/13587-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2016
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
• Pesquisador responsável: Pedro Angelo Pagni
• Beneficiário: Pedro Angelo Pagni
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Alexandre Filordi de Carvalho ; Divino José da Silva ; Fernando Bárcena Orbe ; Rodrigo Pelloso Gelamo
• Assunto(s): Educação escolar Filosofia da educação Ética (filosofia) Inclusão escolar Pessoas com deficiência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: deficiência | diferença | Educação Escolar | Ética | Inclusão | Filosofia da Educação

Resumo

A normalização é a linguagem do mundo atual, a identidade se constitui no princípio da lógica dos sujeitos que nele atuam e a ordem o signo tão propagado de seu progresso. Nesse contexto, os enunciados do discurso da inclusão se formaram e se apresentaram em consonância com essa linguagem, se apoiando em sua lógica e em seu signo, ignorando todas as dissonâncias geradas pela experiência, pela diferença que a singulariza e pelo acontecimento que a significam. O propósito desta pesquisa é, ao recobrar a dispersão contida naquele discurso, problematizá-lo e indicar outro olhar sobre a relação com os deficientes, nos contextos familiar e escolar. Para tanto, recorreremos ao pensamento de Michel Foucault para reconstruir as narrativas de experiências singulares de pessoas com necessidades especiais, de seus pais ou familiares, analisar o modo como se relacionam com a deficiência e, particularmente, discutir nessa relação o papel exercido pela escola para propiciar a sua diferenciação ética. Dessa forma, procuraremos discutir as possibilidades para que práticas ditas inclusivas confiram maior visibilidade a essa diferença radical, concedendo maior atenção ao pensar filosófico da relação com as pessoas deficientes, na escola. (AU)