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Marialzira Perestrello: mulher de vanguarda e pioneira da psicanálise

Processo: 14/18045-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Jorge Luís Ferreira Abrão
Beneficiário:Jorge Luís Ferreira Abrão
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Mulheres na ciência  Psicanálise  Brasil 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | História | Marialzira Perestrello | Psicaálise | História da Psicanálise

Resumo

A psicanálise começou a ser difundida no Brasil a partir da década de 1920, por precursores que divulgaram a disciplina freudiana em diferentes contextos culturais, como: educação, direito literatura e psiquiatria. Em meados da década de 1940 evidenciou-se o aparecimento de uma prática clínica efetiva, por intermédio de profissionais pioneiros que realizaram formação psicanalítica no exterior, e a institucionalização do movimento psicanalítico, com a criação de Sociedades de Psicanálise inicia-se a formar psicanalistas no país. Entre os pioneiros da psicanálise no Brasil, destaca-se a presença feminina, não só pelo caráter pioneiro de sua atuação, mas também pela liderança e influência exercida, entre as quais destacam-se: Virgínia Bicudo em São Paulo, Zaira Martins no Rio Grande do Sul e Marialzira Perestrello no Rio de Janeiro. Desta forma, a psiquiatra Marialzira Perestrello, após concluir sua formação na Associação Psicanalítica Argentina em 1948, constitui-se na primeira mulher habilitada como psicanalista a exercer a prática clínica no Rio de Janeiro e, em 1957, participou da fundação da Sociedade Brasileira de Psicanálise de do Rio de Janeiro. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo realizar um estudo biográfico sobre a psicanalista Marialzira Perestrello que possibilite inserir sua obra nos contextos cultural e cinético brasileiros do século XX. Tendo como suporte metodológica os fundamentos das pesquisas em historiografia da psicanálise, será realizado um estudo qualitativo de natureza histórica que empregará fontes orais, através de entrevistas coma própria personagem biografada além de profissionais, parentes e amigos que conviveram com ela durante seu percurso profissional, e fontes documentais, mediante levantamento nas instituições em que atuou e análise de sua extensa produção teórica em livros, jornais e revistas. Será possível assim, traçar um perfil biográfico desta psicanalista, que articule sua atuação profissional com o contexto científico e cultural do século XX, enquanto mulher e psiquiatra. (AU)

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